SAÚDE: Governo de Minas Gerais pede que municípios prioritários deem preferencia na vacinação contra a Febre Amarela
As cidades nos arredores de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni são as que mais preocupam atualmente e são tratadas como prioritárias.
REPÓRTER: Com o surto de Febre Amarela em Minas Gerais, a secretaria do estado recomenda que os municípios mais afetados pela doença deem preferência de vacinação para as pessoas que vivem na área rural e também para as que nunca tiveram a imunização.
As cidades nos arredores de Coronel Fabriciano, Governador Valadares, Manhumirim e Teófilo Otoni são as que mais preocupam atualmente e são tratadas como prioritárias. O subsecretário de vigilância e proteção à saúde do estado de Minas, Rodrigo Said, relata o reforço que essas regiões estão recebendo.
SONORA: Rodrigo Said, subsecretário de vigilância e proteção à saúde do estado de Minas
“Essa área que a gente está chamando de prioritária, que envolve aquelas quatros regiões nós já encaminhamos semana passada um quantitativo de mais de 660 mil doses da vacina. Então, é uma operação mesmo em que a procura é intensa, as vacinas estão chegando e entrega é mesmo gradativa. A gente também tem recebido gradativamente o quantitativo pelo Ministério da Saúde.”
REPÓRTER: Apesar de a entrega estar sendo aos poucos, o estoque de Minas Gerais já contabiliza mais de um milhão de doses da vacina. Além disso, o horário dos postos de saúde também teve um aumento, com funcionamento também aos finais de semana.
Segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde e é enviada, mensalmente, para todo o país. Em 2016, foram distribuídas mais de 16 milhões de doses. O subsecretario Rodrigo Said reforça qual é a ação básica a ser feita na atual situação.
SONORA: Rodrigo Said, subsecretário de vigilância e proteção à saúde do estado de Minas
“A principal atividade neste momento é a atualização do cartão. Para essa atualização, é importante que os pacientes que residem naquela região procurarem a unidade de saúde mais próxima de sua residência, levando o cartão de vacinação para verificação, junto com a equipe de saúde, se tem ou não a necessidade de um reforço.”
REPÓRTER: Rodrigo lembra que são necessárias somente duas doses da vacina durante toda a vida. Segundo a Secretaria de Saúde, a imunização é contraindicada a crianças menores de seis meses de idade, pacientes com neoplasia, imunodeficiência primária, imunossupressão, pacientes submetidos a transplante de órgãos, entre outros casos.
Com a colaboração de Julia Campos, reportagem, Bruna Goularte