SAÚDE: Campanha estimula melhoria em saúde para população transexual
Campanha está relacionada ao Dia da Visibilidade Trans, que é comemorado no dia 29 de janeiro
REPÓRTER: O ministério da Saúde lançou uma campanha com o foco na saúde da população transexual, como homens e mulheres trans. A campanha “Cuidar bem da saúde de cada um. Faz bem para todos. Faz bem para o Brasil” tem como objetivo informar e conscientizar a sociedade, e os profissionais de saúde, e trabalhadores do Sistema Único de Saúde, o SUS, sobre a importância de cuidar bem da saúde dessas pessoas. De acordo com a secretária de Gestão Estratégica e Participativa do ministério da Saúde, Lenir Santos, os relatos de preconceito e discriminação com a população transexual levaram o ministério a abordar o tema. A campanha vai ser realizada em parceria com o ministério das Mulheres, da Igualdade e dos Direitos Humanos e está relacionada ao Dia da Visibilidade Trans, que é comemorado no dia 29 de janeiro. Durante a mobilização, duzentas mil cartilhas e cem mil cartazes vão ser distribuídos para as unidades de saúde, secretarias estaduais, conselhos de saúde e outras organizações. Além de ser veiculado nas redes sociais, mensagens sobre a conscientização e a necessidade dos travestis. De acordo com o ministério da Saúde, a cartilha para os profissionais destaca o direito de todos à saúde com respeito e sem discriminação. Também foi lançado o livro “Transexualidade e Travestilidade”, que apresenta uma coletânea de artigos com foco na importância da saúde para essa população, a partir do olhar de movimentos sociais. Além disso, a Política Nacional de Saúde LGBT garante que a população transexual seja chamada pelos apelidos ou nomes artísticos no cartão do SUS, desde 2012. Atualmente, o SUS oferece acesso aos procedimentos do processo transexualizador, onde são realizadas cirurgias para mudança de sexo, retirada de mama, útero, inclusão de próteses de silicone e mudança de voz. De acordo com o segundo relatório sobre violência homofóbica no Brasil, em 2012, quase cinco mil pessoas foram vítimas de violações relacionadas à população LGBT.
Reportagem, Sara Rodrigues