Data de publicação: 05 de Abril de 2017, 23:18h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
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LOC: O ano de 2016 foi complicado para a cidade de Salvador em relação à Dengue, Zika e Chikungunya. Em 2017, no entanto, a situação aparenta ser menos preocupante. A melhoria pode ser observada na quantidade de casos registrados do começo do ano até a metade de março. Se naquele período a capital registrou mais de 1.400 casos suspeitos de Dengue, 270 de Zika e outros 220 de Chikungunya, este ano os registros caíram para 517 casos de Dengue, 76 de Zika e 52 de Chikungunya. Apesar da melhoria, para a coordenadora de Vigilância em Saúde, Isabel Guimarães, a situação ainda é preocupante por conta dos vírus estarem circulando e os mosquitos, que transmitem essas doenças, continuarem presentes na cidade. A presença do mosquito, segundo Isabel, pode ser explicada pela falta de cuidados da população com algumas coisas da casa.
TEC/SONORA: Isabel Guimarães, coordenadora de Vigilância em Saúde.
“Quase 80% dos nossos focos dizem respeito a tanques e tonéis de água ao nível do solo. Isso indica que nós ainda temos em alguns pontos, questões relacionadas ao fornecimento de água. Porque esse tipo de criadouro vai variando de acordo com os bairros. Existem bairros que o problema está em vasilhame de plantas, depósitos naturais. Em áreas mais periféricas, é disparadamente em tonéis ao nível do solo.”
LOC: Para armazenar água de maneira adequada é necessário fechar o recipiente por completo. A limpeza deve ser feita com água, bucha e sabão, para evitar que os ovos colocados na parede do reservatório possam terminar o ciclo. Esse cuidado é essencial porque os ovos do mosquito podem viver mais de um ano no ambiente seco.
Tais Nascimento tem 33 anos e é moradora do bairro Federação, um dos mais populosos da região central de Salvador. Ela é formada em administração, trabalha como auxiliar no hospital Santo Amaro e foi infectada por Zika em maio de 2015, justamente no último dia de trabalho antes das férias. Tais conta que se não fosse por isso, provavelmente ficaria afastada pelo menos cinco dias.
“Foi horrível, comecei a sentir várias manchinhas pelo corpo, dores e começou a piorar. Uma coceira insuportável pelo corpo todo, várias manchas vermelhas e muita dor nas articulações e fiquei assim durante uns quatro ou cinco dias com esses sintomas.”
LOC: A coordenadora de vigilância epidemiológica, Isabel Guimarães, destaca que bairros com poder aquisitivo distintos apresentam diferentes casos de doenças e chamam a atenção da Secretaria Municipal, como é o caso de Itaigara, Palestina e Valéria. A primeira na cidade alta e as outras duas na cidade baixa. Para mais informações sobre a prevenção e os sintomas das doenças acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
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