RIO PRETO DA EVA (AM): Vacinação contra HPV ainda é baixa no município. Apenas 4% das meninas entre 11 e 13 anos foram imunizadas

Segunda dose da vacina contra HPV, que protege contra câncer do colo do útero, está disponível nos postos de saúde, de Rio Preto da Eva

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REPÓRTER: O município de Rio Preto da Eva, ainda apresenta baixa no número de vacinações contra o HPV, principal vírus causador do câncer no colo do útero. Até agora, apenas quatro por cento das meninas entre 11 a 13 anos realizaram a vacinação na segunda dose, índice muito baixo em relação a meta do ministério da Saúde, que é de, atingir 80 por cento das garotas. O câncer no colo do útero é o quarto tipo de câncer que mais mata mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer, e no estado do Amazonas, a estimativa é que 630 novos casos apareçam esse ano. A vacina é segura e, os efeitos colaterais são comuns como dor de cabeça, febre e coloração avermelhada na pele. De acordo com o diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, a vacina evita que o sistema imunológico das meninas fique doente e também não causam infecções.
 
SONORA: diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do ministério da Saúde - Cláudio Maierovitch
 
"A vacina contra o HPV, ela não contém vírus, ela não contém bactérias. Ela é uma vacina que contém algumas moléculas que são agrupadas por um procedimento de biologia, de engenharia genética, que são moléculas que também estão presentes no vírus, justamente para mostrar para o sistema imunológico das pessoas um pedacinho do vírus e, ensiná-lo a reagir contra esse pedaço do vírus. Como a vacina não tem vírus e não tem bactérias ela não produz infecção, ela é uma vacina extremamente segura".
 
REPÓRTER: As vacinas estão disponíveis de forma gratuita. Para se imunizarem, as meninas de Rio Preto da Eva devem comparecer em um dos nove postos de saúde da cidade, levando a caderneta de vacinação ou algum documento de identidade. As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das oito da manhã às cinco da tarde.  
 
Reportagem, Lucas Bolzan