TEC: Trilha (BG)
LOC: As equipes de saúde de Redenção do Gurguéia estão em mobilização para aplicar a segunda dose da vacina contra o Papiloma Vírus Humano, o HPV, em meninas e adolescentes com idades entre 9 e 11 anos. A cidade trabalha para aumentar as taxas de vacinação contra esse vírus, que é um dos principais causadores do câncer do colo do útero, doença que deve atingir 400 mulheres apenas no Piauí, neste ano, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer, o Inca. Meninas com 12 e 13 anos também podem tomar as doses da vacina. Dados do Ministério da Saúde revelam que a primeira fase da ação vacinou apenas 16 por cento das meninas desta faixa etária. Esse número coloca a cidade entre as localidades brasileiras que apresentam os índices mais baixos em relação à meta de vacinação contra o HPV estabelecida pelo Ministério, que é de vacinar 80% dessas jovens. Segundo o coordenador de imunização, Lucas Amaral, município está se programando para fazer a vacinação nas escolas, local onde se alcança mais meninas. O gestor esclarece aos pais e responsáveis pelas jovens de Redenção do Gurguéia que a vacina é segura e é proteção para vida toda.
TEC: Coordenador de imunização do município de Redenção do Gurguéia, Lucas Amaral.
“Nós queremos dizer que a vacinação contra o HPV, mais conhecido como Papiloma Vírus Humano, é uma vacina que veio justamente imunizar as adolescentes de 9 a 13 anos com a finalidade de proteger todas essas adolescentes contra o vírus que causa o câncer de colo de útero. É uma vacina segura, é uma vacina que não tem nenhum efeito ou alguma reação que possa prejudicar ou comprometer a saúde da sua filha.”
TEC: Sobe e Desce BG
LOC: Adriele de Paula mora no centro de Redenção. Ela tomou a primeira dose na Unidade Escolar Marcos, com 13 anos. A segunda, na Unidade Básica de Saúde do SUS da praça José Dário dos Santos. Agora com 14, a adolescente encoraja outras jovens a tomar a vacina também.
TEC: Adriele de Paula, personagem.
“Essa vacina ela ajuda muito contra o câncer no útero para a saúde nas mulheres. E outra, ela não dói, sinceramente eu vi umas amigas minha chorando por causa da vacina, mas tomaram e não doeu e hoje estão aí, tão vivendo bem, tão com a saúde boa. E eu estou feliz por ter tomado que to protegida do câncer e estou aqui, até agora não senti nenhum sintoma, nenhuma reação ruim.”
LOC: Segundo o Ministério da Saúde,a vacina só faz efeito se for tomada corretamente. É preciso receber a primeira dose. Seis meses depois, a segunda e a última, cinco anos depois. Para Adriele só falta a última e a garota afirma que voltar para finalizar o esquema vacinal.
TEC: Adriele de Paula, personagem.
“Volto! Se for preciso, eu volto para ajudar na minha saúde e evitar eu ter câncer no útero. Eu volto sim!”
LOC: A vacina contra o HPV é disponibilizada gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde do SUS ou em escolas parceiras. Ela foi introduzida no calendário nacional de vacinação no ano passado para atender meninas de 11 a 13 anos de idade. Este ano, o Ministério da Saúde está priorizando a vacinação de crianças e adolescentes de 9 a 11 anos. As meninas e adolescentes com 12 e 13 anos, que ainda não tomaram a primeira ou a segunda dose, também devem procurar as unidades de saúde para atualizarem o cartão de vacinação. A criança ou a adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção. Obtenha mais informações sobre a vacina contra o câncer do colo do útero e o HPV em uma unidade de saúde mais próxima de sua casa e no portal do Ministério da Saúde na Internet, www.saude.gov.br/hpv.
TEC: Encerra trilha (BG).