Foto: Divulgação
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PRODUÇÃO MINERAL: Bons preços impulsionam valor em 2021

O aumento foi motivado principalmente pelos bons preços registrados pelo minério de ferro, ouro e cobre, que lideram em termos de valor da produção

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A produção mineral brasileira alcançou valor recorde no ano de 2021, com um total estimado de R$ 339,1 bilhões (aproximadamente US$ 63 bilhões), o que representa um crescimento de 62,2% em relação a 2020. O aumento foi motivado principalmente pelos bons preços registrados pelo minério de ferro, ouro e cobre, que lideram em termos de valor da produção.

O minério de ferro, isoladamente, respondeu por 73,6% do total da PMB, com um faturamento de R$ 249,8 bilhões. O ouro ficou em segundo lugar, com cerca de 8% (total de R$ 27,0 bilhões), enquanto o cobre teve uma participação de 5,2%, com um valor de R$ 17,8 bilhões.

Excetuando-se a água mineral, que participa com R$ 3,99 bilhões no valor total da produção, ou pouco mais de 1%, os principais bens minerais produzidos pelo Brasil em 2021, além do minério de ferro, ouro e cobre, foram: calcário dolomítico (R$ 6,153 bilhões ou 1,80%), minério de alumínio – bauxita (R$ 5,24 bilhões ou 1,54%), granito (R$ 4,175 bilhões ou 1,23%), fosfato (R$ 2,61 bilhões ou 0,77%), areia (R$ 2,45 bilhões ou 0,72%), minério de níquel (R$ 2,43 bilhões ou 0,71%) e basalto (R$ 1,946 bilhões ou 0,57%).

Com esse valor da produção mineral, a arrecadação de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) alcançou R$ 10,288 bilhões em 2021, com crescimento de 68,9% em relação a 2020, o que configura um novo recordo no recolhimento do royalty. 

Os bens minerais que mais contribuíram para a arrecadação da CFEM no ano foram o minério de ferro, que aportou R$ 8,7 bilhões, o que equivale a cerca de 84,5%, seguido pelo ouro (com R$ 410 milhões – 3,98%), cobre (R$ 354 milhões – 3,44%), calcário dolomítico (R$ 132,6 milhões – 1,29%), minério de alumínio (R$ 156,5 milhões – 1,52%), fosfato (R$ 54 milhões – 0,52%), minério de níquel (R$ 48,7 milhões – 0,47%), granito (R$ 44 milhões – 0,42%), minério de estanho (R$ 36,7 milhões – 0,35%) e areia (R$ 30,2 milhões – 0,29%).

Leia o artigo completo na edição 417 de Brasil Mineral

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