LOC.: O presidente do PPS, Roberto Freire, afirmou nesta quinta-feira (18) que não fará mais parte do governo Michel Temer e não será mais o ministro da Cultura. Ele já havia informado que, se o presidente Temer não renunciasse, ele deixaria o cargo.
Nesta quinta-feira, o presidente enfatizou que não irá renunciar e exigiu uma investigação rápida na denúncia em que é citado, para que tudo seja esclarecido.
TEC./SONORA: Michel Temer, presidente da República.
“Não renunciarei. Exijo investigação plena e muito rápida para os esclarecimentos ao povo brasileiro.”
LOC.: Michel Temer fez este pronunciamento, após a divulgação de uma reportagem do jornal “O Globo”, onde ele foi citado. A reportagem diz que em um encontro gravado, em áudio, pelo empresário Joesley Batista, o presidente teria sugerido que se mantivesse o pagamento da mesada de Batista ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ao doleiro Lúcio Funaro para que eles ficassem em silêncio.
Na carta de renúncia de Roberto Freire, ele iniciou dizendo que “tendo em vista os últimos acontecimentos e a instabilidade política gerada por fatos que envolvem diretamente a Presidência da República”, ele decidiu em caráter irrevogável, renunciar ao cargo de Ministro de Estado da Cultura.
No final da carta, Roberto Freire agradeceu Michel Temer e disse que irá retornar ao parlamento Brasileiro para ajudar o país a buscar um mínimo de estabilidade política que permita o avanço em reformas fundamentais para o desenvolvimento da economia, geração de emprego e renda e garantia de direitos fundamentais para toda a população.
Reportagem, Cintia Moreira