POLÍTICA: Câmara aprova projeto que muda o índice de correção do FGTS

 

O projeto segue para análise no Senado

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REPÓRTER: O projeto que muda o índice de correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o FGTS, foi aprovado na Câmara dos Deputados. Segundo a proposta, o FGTS vai ser reajustado de forma ordenada e vai atingir, em 2019, índice igual ao da poupança, que é corrigida de acordo com a taxa referencial de juros mais seis por cento ao ano. Atualmente, o fundo de garantido é reajusto pela taxa referencial mais três por cento ao ano. O governo aplica os recursos do FGTS e usa o rendimento em projetos como o Minha Casa, Minha Vida e em obras de saneamento e infraestrutura. O Executivo não concordava com a análise porque acredita que o aumento da correção poderia criar desequilíbrio e afetaria os investimentos.  O relator do projeto, deputado Federal Rodrigo Maia, do Democratas do Rio de Janeiro, colocou no texto a junção de 60 por cento do lucro do FGTS para ajudar o Minha Casa Minha Vida. Segundo o parlamentar, o trabalhador vai ser beneficiado e o governo não vai perder.

SONORA: Rodrigo Maia, deputado Federal
 
"A garantia dos 60% do lucro para o Minha Casa, Minha Vida, fase 2 e fase 3, ela que era mais determinante para o governo. Saiu ganhando principalmente o trabalhador que era lesado ano a ano com uma remuneração absurda, quase um roubo do recurso do trabalhador para outras finalidades."
 
REPÓRTER: O líder do governo, José Guimarães, do PT cearense, concordou com o acordo feito, mas disse que o governo esperava ordenamento em oito anos e não em quatro, como foi apresentado no texto. Seguido Guimarães, não é possível se comprometer com a aprovação presidencial.
 
SONORA: José Guimarães, líder do governo
 
"Porque que não deu para bater o martelo em 100%, porque a área econômica do governo tinha todos os dados com base em oito anos. Os dados dos impactos etc. Com essa nova [proposta], o governo sequer tinha esses dados hoje. Evidentemente que vamos trabalhar com o máximo de cuidado para preservar aquilo que foi acordado e, evidentemente, o governo [vai] analisar com muito cuidado se sanciona, se veta, e em que condições."
 
REPÓRTER: O projeto que aumenta o índice da correção do FGTS segue para análise no Senado.
 
Com informações da Rádio Câmara, reportagem, Sara Rodrigues

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