PARAÍBA: Estado registra 886 notificações de febre chikungunya

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REPÓRTER: A luta para exterminar o Aedes aegypti virou prioridade na Paraíba. O mosquito, que transmite a dengue e o vírus Zika, também é o responsável por causar a febre chikungunya, doença que já teve 886 notificações no estado, só neste ano. O dado é do último boletim do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira, dia 26. O documento se refere ao período de janeiro até o dia 2 de abril. No ano passado, neste mesmo intervalo, apenas cinco pessoas tiveram chikungunya, na Paraíba.  O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, explica quais são os sintomas da doença.

 

SONORA: Claudio Maierovitch, diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde

 

 “A chikungunya tem como sua marca principal a dor nas articulações e a dificuldade de caminhar. Inclusive, dificuldade de ficar em pé. A pessoa tende a ficar com o corpo curvo e deitar na cama. Muitas vezes, ela mal consegue segurar objetos, para escovar os dentes, para comer, porque as articulações doem muito”.

 

REPÓRTER: Justamente para exterminar o Aedes aegypti e não deixar que os paraibanos adoeçam por culpa do mosquito, cerca de dez mil agentes de saúde e endemias estão nas ruas do estado, visitando os lares da população para ajudar a identificar e eliminar os criadouros do inseto. Vale lembrar que o jeito mais fácil de não pegar nenhuma doença que o Aedes transmite é não deixando o mosquito nascer. Por isso, além de receber a visita dos agentes, a recomendação é a de que toda semana você separe um tempinho para eliminar os focos do mosquito de dentro de casa.

REPÓRTER: Neste ano, mais de 39 mil casos de chikungunya já foram registrados no Brasil e 15 pessoas morreram por causa da doença. Por isso, se você tiver algum sintoma, não deixe de procurar um médico. Mais informações sobre como se proteger da febre chikungunya e de todas as doenças que o Aedes aegypti transmite podem ser encontradas na internet, no endereço: combateaedes.saude.gov.br

 

Reportagem, Bruna Goularte

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