O primeiro-secretário deputado Max Russi (PSB) propôs a instituição da ‘Semana Estadual da Campanha ‘Educa Mineração’ em Mato Grosso, com o intuito de promover ações educativas para informar estudantes de escolas públicas sobre a atividade econômica e industrial da mineração, que consiste em pesquisa, exploração, lavra e beneficiamento de minérios. O estado é rico em ouro, calcário, manganês, água mineral, estanho, diamante, agregados de construção civil (areia e brita) e zinco, considerados carros-chefes da produção mineral em Mato Grosso, dos quais o ouro e o calcário respondem por 80% da produção minerária no estado. Nos últimos dez anos, a atividade mineral saiu da casa dos 500 milhões/ano, para cerca de R$ 7 bilhões.
De acordo com a Agência Nacional de Mineração (AMN), no Brasil o setor registra 210 mil empregos diretos. Já em Mato Grosso, empregos diretos advindos das cooperativas chegam à casa dos 10 mil. “O minério está em praticamente tudo que consumimos. Está no aparelho celular, nos acessórios, em um cinto, no automóvel, na água que bebemos, no computador, em um copo, enfim, tudo isso faz parte das nossas vidas, constantemente. Além disso, é um setor que se preocupa com o meio ambiente, gera emprego e renda e aquece a economia do país”, pontuou o parlamentar.
A proposta, que agora é lei (12.727/2024), indica a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) como responsável pela coordenação e promoção de atividades da campanha Educa Mineração, em parceria com instituições de ensino, de pesquisas, organizações não-governamentais e demais entidades relacionadas ao setor minerário. A medida foi sancionada pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) e publicada no dia 24 de novembro de 2024. Mato Grosso ocupa o 6º lugar no ranking dos maiores produtores de minério do Brasil e as áreas usadas em processos de mineração em Mato Grosso, até fevereiro deste ano, são de 21.504.511 hectares (Duas vezes maior que o território de Portugal. (Fonte: OPAN)