LUÍS EDUARDO MAGALHÃES (BA): Apenas 8% das meninas entre 11 e 13 anos tomaram segunda dose da vacina contra HPV no município

A vacina contra HPV é segura, salva vidas e está disponível em 18 postos de saúde, em Luís Eduardo Magalhães

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REPÓRTER: A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde para a aplicação da segunda dose da vacina contra o vírus HPV, em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, não foi alcançada. Cerca de oito por cento de meninas entre 11 e 13 anos – público-alvo da campanha – tomaram essa dose, que está disponível gratuitamente nas unidades de saúde da cidade desde o fim do ano passado. O baixo número está longe da meta do ministério, que é vacinar 75 por cento das jovens dessa faixa etária. De acordo com o Ministério da Saúde, o vírus HPV é o principal causador de câncer do colo do útero – o terceiro mais frequente e o quarto que mais mata mulheres no Brasil. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer é que surjam, em 2015, mais de 1100 novos casos da doença, na Bahia. O Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, explica que a vacina contra o HPV é segura e eficaz.
 
SONORA: Secretário de Vigilância em Saúde Jarbas Barbosa
 
“É recomendada essa vacina porque é uma vacina eficaz para prevenir o câncer no colo de útero e é uma vacina segura. Nós não tivemos nenhuma reação grave associada a essa vacina no Brasil, como não houve em nenhum lugar do mundo. Há reações adversas como qualquer produto injetável, reações alérgicas, reações locais e isso é infinitamente menor que os grandes benefícios que essa vacina pode produzir”.   
 
REPÓRTER: O ciclo de vacinação contra o vírus HPV é dividido em três etapas. Após a primeira aplicação, a menina deve tomar a segunda dose seis meses depois. A terceira dose – de reforço – deve ser aplicada cinco anos depois. Só assim, a proteção estará completa. A partir de janeiro deste ano, meninas de nove e 10 anos também podem tomar a primeira dose da vacina, também disponível nos postos. Em Luís Eduardo Magalhães, as doses estão disponíveis na unidade de saúde no centro e em qualquer uma das outras 17 unidades espalhadas pelo município. As jovens não precisam da autorização dos pais ou responsáveis para se vacinar. Mas é necessário que levem o cartão de vacinação ou o documento de identidade.
 
Reportagem, Ivana Sant’ Anna

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