HPV: Segunda etapa da campanha de vacinação pretende vacinar cerca de 4 milhões de meninas em todo Brasil

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TEC: Trilha (BG)
 
LOC:  Mais de cinco mil mulheres morrem por ano no Brasil como consequência do câncer no colo do útero, o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres brasileiras, conforme dados do Ministério da Saúde. Para mudar este quadro, o Ministério e secretarias estaduais e municipais de saúde, como apoio das escolas, estão vacinando meninas, de 9 a 11 anos de idade, com a segunda dose da vacina contra o Papiloma Vírus Humano, o HPV, principal responsável pela doença em todo o mundo.  Aline Lainny, que é estudante de enfermagem e mãe da pequena Alana, de 12 anos, decidiu levar a filha para tomar a vacina em um posto de saúde, no Distrito Federal. Aline conta o que precisou fazer para vacinar a filha.
 
TEC: Aline Lainny, mãe de Alana.
 
“Tem que ir com a carteirinha de vacinação. Aí eles olharam todas as vacinas pra ver se tava tudo em dia, né? Pra ver se todas as vacinas dela estavam em dia, e aí realizou a segunda dosagem e marcou a terceira.”
 
TEC: Sobe e desce BG.
 
LOC:  A vacina é aplicada gratuitamente nas unidades de saúde de todo o país e podem ser oferecidas em escolas públicas e privadas que espontaneamente participam da campanha. Dona Guiomar Martins explicou como sua filha, Maria Clara, de 11 anos, foi vacinada na escola:
 
TEC: Guiomar Martins, mãe de Maria Clara.
 
“Eles mandaram pra mim um comunicado, explicando do que tratava o HPV, porque estavam vacinando as meninas na idade da minha filha e a importância da vacinação, e perguntaram se eu autorizava a vacinação. E eu autorizei.”
 
TEC: Sobe e desce BG.
 
LOC: A enfermeira Solange Regina, que trabalha em um posto de saúde em Brasília explicou que a vacina disponibilizada combate os quatro vírus mais perigosos: os vírus 16 e 18, responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo útero. E os tipos 6 e 11, responsáveis por 90% das verrugas decorrentes do HPV. Ela lembra que a vacina significa uma proteção forte na prevenção da doença, mas sempre deve ser acompanhada de exames preventivos.
 
TEC: Solange Regina, enfermeira.
 
“A vacina previne, ajuda na prevenção do câncer de colo do útero, mas não substitui o preventivo, o fato de tomar a vacina não faz com que as mulheres não precisem mais fazer o exame preventivo do colo de útero. Ele é um coadjuvante.”
  
TEC: Sobe e desce BG.
LOC: Se por algum motivo, a menina atrasar para tomar a dose, ela não precisa recomeçar o tratamento para continuar tomando a vacina, já que a dose que foi aplicada não vai perder a validade no organismo, como conta a presidente da Associação Brasileira de Imunização, Isabella Ballalai.
 
TEC: Isabella Ballalai, presidente da Associação Brasileira de Imunização.
 
“A pessoa durante o tempo de atraso fica suscetível, se você tomou a primeira dose e tem de tomar a segunda (dose) dois meses depois ou seis meses depois, como na rede pública, e atrasou, durante o período de atraso você perde essa proteção mas, quando toma a segunda ou terceira dose, essa proteção se estabelece apesar do atraso, então, nunca se deve recomeçar um esquema de dose, quem tomou a primeira e não tomou a segunda ainda, deve o mais breve possível tomar a segunda mas não vai precisar tomar tudo de novo.”
 
TEC: Sobe e desce BG.
 
LOC: A vacina é disponibilizada gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde do SUS ou em escolas parceiras. Ela foi introduzida no calendário nacional de vacinação no ano passado para atender meninas de 11 a 13 anos de idade. Este ano, o Ministério da Saúde está priorizando a vacinação de crianças e adolescentes de 9 a 11 anos. As meninas e adolescentes com 12 e 13 anos, que ainda não tomaram a primeira ou a segunda dose, também devem procurar as unidades de saúde para atualizarem o cartão de vacinação. A criança ou a adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção. Quem recebeu a primeira deve receber agora a segunda dose, administrada seis meses depois da primeira, e a terceira, cinco anos após a primeira dose. A meta do Ministério da saúde é de que até o final do ano, 80% das meninas com idade entre 9 e 11 estejam vacinadas. Se você é mãe, pai ou responsável por menina nesta idade, leve-a a uma Unidade de Saúde e leve junto o cartão de vacinação. A vacina é o único meio de garantir a proteção contra o HPV pelo resto da vida. Obtenha mais informações sobre a vacina contra o câncer do colo do útero e o HPV em uma unidade de saúde mais próxima de sua casa e no portal do Ministério da Saúde na Internet, www.saude.gov.br/hpv.
 

 

TEC: Encerra trilha (BG).

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