Foto: Brasil Mineral/Reprodução
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Grupos da China e França interessados em projetos na Bahia

Foco é Província do Norte, no médio São Francisco, rica em níquel, cobre e cobalto, ferro-titânio-vanádio, grafita e fosfato.

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Representantes da SAM (Sul Americana de Metais), empresa de capital chinês que está associada à Honbridge Holdings, conheceram o Projeto Grafita, localizado em Ipirá, na Bahia. A comitiva, composta pelos geólogos Judiron Santiago e Luiz Fernando Souza, visitou a litoteca, localizada em Simões Filho, onde ficam arquivados os testemunhos geológicos e geoquímicos da CBPM, e depois seguiu para inspeção de campo no município. Durante a visita à área, foram coletadas amostras para análise. Após confirmar o interesse, o próximo passo é se reunir com a diretoria da CBPM para discutir uma proposta.

Após conversas em uma das missões da China, a mineradora demonstrou empenho e interesse. A CBPM já esteve no país em três ocasiões. A última foi no início de março, com o chefe de Projeto Gemam (Gerência de Empreendimentos Minerais e Gestão Ambiental), Reginaldo do Amaral. Anteriormente, participaram do Comitê o chefe de gabinete Carlos Borel Neto, e o diretor Administrativo e Financeiro, Inácio Mattos, além do geólogo Williame Cocentino.

Outra companhia interessada pelos projetos de mineração da Bahia foi a Eramet, empresa de mineração e metalurgia de capital francês, que se dedica à transição energética. Realizada na CBPM, a reunião teve como objetivo desenvolver as conversas iniciadas durante o PDAC 2024, a fim de prospectar mais investimentos para a Bahia, por meio de projetos minerários no estado. O que chamou atenção, nessa ocasião, foi a Província do Norte, no médio São Francisco, de aproximadamente 200 km, rica em níquel, cobre e cobalto, ferro-titânio-vanádio, grafita e fosfato.

Segundo o presidente da CBPM Henrique Carballal, a chegada do grupo indica um retorno imediato da participação da CBPM nessa edição da maior convenção internacional de mineração – a PDAC que ocorreu no início de março, no Canadá. “A nossa conversa aqui é fruto do que foi apresentado pela delegação baiana durante todo o evento, principalmente, no Brazilian Mining Day, quando palestramos para representantes de diversos países”, disse ele.

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