ECONOMIA: Gasolina influencia em alta da inflação, em outubro, segundo FGV
Gasolina, etanol, gás de bujão, tarifa de ônibus e tarifa de eletricidade foram as principais influencias para a alta da inflação, em outubro
REPÓRTER: O aumento de quase dois por cento no preço da gasolina influenciou a alta na inflação do mês de outubro, que se encerrou com aumento de quase zero vírgula oito por cento, segundo a Fundação Getúlio Vargas e o Índice de Preços ao Consumidor Semanal. A taxa ficou quase meio por cento acima ao fechamento de setembro, e no total, o índice teve elevação de oito e meio por cento. O destaque no aumento foi para o grupo de transportes, que variou passou de um e meio para quase dois por cento. Em saúde e cuidados pessoais, a variação foi de apenas zero vírgula um por cento, e os que tiveram mais impacto de despesa foram artigos de higiene e cuidado pessoal. Já no campo de alimentos, o índice permaneceu praticamente estável, com aumento modesto de pouco mais de zero por cento. As despesas diversas tiveram aumento, principalmente, no serviço de clínica veterinária, que teve alta de quase um por cento. Já no vestuário ocorreu uma redução de meio por cento, com os preços subindo mais lentamente que os outros. As principais influências de alta da inflação, no mês de outubro, foram: gasolina, etanol, gás de bujão, tarifa de ônibus e tarifa de eletricidade. E os itens que ajudaram a segurar os preços foram: cebola, batata inglesa, manga, banana-prata e cenoura.
Reportagem, Sara Rodrigues