LOC1: Dois dos bairros mais nobres da capital federal apresentam a maior quantidade de imóveis com focos do mosquito transmissor da Dengue, febre Chikungunya e do vírus Zika. É o que aponta o último levantamento da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. A pesquisa foi feita no mês de setembro e aponta o Lago Sul e o Lago Norte como áreas com alto índice de infestação. Os índices colocam os bairros na chamada situação de emergência do Distrito Federal. Asa Norte, Granja do Torto e Vila Planalto também estão em situação semelhante. Apesar de o Distrito Federal não apresentar situação de risco no levantamento nacional do Ministério da Saúde, o diretor de vigilância ambiental do DF, Divino Valero, pede para a população não se acomodar e mostra qual deve ser o foco do combate.
SONORA: Divino Valero- diretor de vigilância ambiental
“O que nós sabemos e afirmamos é que o elo mais fraco de todo esse processo é o elo vetorial. Então todas as forças estão concentradas em manter e controlar a população desses mosquitos. E para isso é imperativo a interação da população.”
LOC 2: Apesar do último levantamento não apontar, algumas regiões do Distrito Federal tem um histórico de alto índice de notificações das doenças ligadas ao mosquito. Por conta disso, fique atento você que é morador de Ceilândia, Brazlândia, Planaltina e São Sebastião. Ninguém pode se considerar isento da picada do mosquito. O consultor Rhuan Silva, de 29 anos morava em São Sebastião quando foi infectado pela dengue. Rhuan conta que o pai dele, de 60 anos, também passou pela situação há alguns meses e aponta qual deve ser o principal causador desse problema.
SONORA: Rhuan Silva – consultor
“O governo aplicou maciçamente em comunicação para difundir a preocupação e o cuidado com a dengue. Então acredito que não é falta de informação, acredito que é a consciência e descuido.”
LOC3: Em 2016 o Distrito Federal registrou mais de 20 mil casos suspeitos de Dengue, 849 de Chikungunya e 828 do vírus Zika. Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito, acesse o site
saude.gov.br/combateaedes.
Ministério da Saúde, Governo Federal.