CIDADANIA: Mais de 14 mil ribeirinhos são atendidos pelo Judiciário

O pescador João Batista, de 66 anos, não tinha certidão de nascimento e aproveitou o projeto Ribeirinho Cidadão na Ilha de Outeiro, para garantir o documento. Por conta de uma agressão, ele se tornou relativamente incapaz. A documentação é necessária para receber alguns benefícios.

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Tempo do áudio – 1min57seg

LOC/REPÓRTER: O pescador João Batista, de 66 anos, não tinha certidão de nascimento e aproveitou o projeto Ribeirinho Cidadão na Ilha de Outeiro, para garantir o documento. Por conta de uma agressão, ele se tornou relativamente incapaz.  A documentação é necessária  para receber alguns benefícios. A irmã dele, Maria da Conceição dos Santos, acompanhou os procedimentos e conta que foi beneficiada com a ação do Judiciário.

TEC/SONORA: Maria da Conceição dos Santos.

"Vai mudar muita coisa, minha como a dele. É uma boa ajuda. Ele nunca tirou documento nenhum, já corremos para tirar, agora graças a Deus aqui conseguimos. O que eu espero é o benefício dele, porque ele precisa muito. É fralda, é short, é roupa, tudo que ele precisa".

LOC/REPÓRTER: O projeto "Ribeirinho Cidadão", que leva os serviços do Judiciário para regiões de difícil acesso no Pará, apresentou números satisfatórios. Ao todo, 14.365 atendimentos foram realizados, entre casamentos, audiências de conciliação, orientação jurídica e emissão de documentos. O coordenador do projeto "Ribeirinho Cidadão", juiz Márcio Bittencourt, comenta que o resultado foi positivo.

TEC/SONORA: Coordenador do projeto "Ribeirinho Cidadão", juiz Márcio Bittencourt.

"Acreditamos que superamos todas as expectativas, que cada caso solucionado é uma forma de desenvolver e melhorar tanto para aquela família, quanto para aquela comunidade, aquele território que foi atendido e o Tribunal de Justiça, exatamente, foi aonde as pessoas que mais precisam estão. E a coordenadoria dos Juizados Especiais conseguiu executar o projeto e levou a Justiça, por meio do projeto "Ribeirinho Cidadão", em locais, em ilhas, comunidades, que muito precisavam da presença do Poder Judiciário, inclusive, no tocante a situações de violações de direitos".

LOC/REPÓRTER: O projeto "Ribeirinho Cidadão" atendeu aldeias indígenas e comunidades das Ilhas do Combu, de Cotijuba e Outeiro.

Reportagem, Thamyres Nicolau

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