CARMO (RJ): Cidade é prioritária no combate ao Aedes e já registra mais de 600 casos de dengue

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REPÓRTER: Carmo está lutando para acabar com a infestação do Aedes aegypti. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, até agora, já foram notificados 600 suspeitas de dengue na cidade, que fica próxima a Cantagalo e Cordeiro. O número preocupa, já que Carmo tem pouco mais de 17 mil habitantes. Justamente para diminuir o número de pessoas infectadas, o Ministério da Saúde declarou que a batalha contra o mosquito deve ser prioridade no município. Para ajudar nessa luta, cerca de 20 mil agentes de saúde e endemias estão visitando as casas da população em todo o Rio de Janeiro, para eliminar os criadouros do mosquito que existem nos lares fluminenses. O subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, Alexandre Chieppe, pede que todos os moradores abram as casas para as visitas dos profissionais de combate ao mosquito.

 

 

SONORA: Alexandre Chieppe, subsecretário de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro

 

 “Esse desafio, a gente só tem alguma possibilidade de vencer e ter sucesso, se a gente conseguir agregar o trabalho do governo com um trabalho intenso de cada cidadão, da sociedade toda, no controle de focos. A atuação dos agentes de endemias é importantíssima e a entrada deles deve ser uma prioridade por parte dos moradores. Somente com atuação de cada um de nós, a gente vai conseguir vencer essa luta”.

 

REPÓRTER: Em Carmo, não só a dengue está deixando os moradores alertas. Oito mulheres que grávidas estão passando por exames, porque podem ter tido o Zika. O vírus é motivo de preocupação, principalmente para as futuras mamães porque pode causar o nascimento de bebês com microcefalia. Por isso, a recomendação é a de que, além de receber a visita dos agentes, você também separe 15 minutos por semana para limpar os criadouros do mosquito que existem na sua casa. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Nardi, pede a colaboração de toda a população.

 

SONORA: Antônio Nardi, secretário de Vigilância em Saúde

 

“Elimine totalmente da sua casa, do ambiente do trabalho, do ambiente do convívio social todo e qualquer recipiente que possa no futuro juntar água parada. Vistorie a sua casa e fique atento a todos os lugares que podem se tornar criadouros do mosquito”.

 

REPÓRTER: Para saber mais sobre como proteger a sua família do Aedes aegypti, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br

 

Reportagem, Bruna Goularte

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