LOC.: Recentemente, cerca de 150 países foram afetados por ataques cibernéticos e mais de 300 mil computadores de empresas e governos foram vítimas de hackers. Eles introduziram programas espiões para sequestrar dados e exigiam pagamento para liberação. Aqui no Brasil não houve registro de ataques em computadores do governo federal. Mas, o Serviço Federal de Processamento de Dados, o Serpro, que é a empresa responsável por parte da área de tecnologia da informação do governo, está em constante vigilância e conta com um grupo especializado para evitar que estes tipos de ataques aconteçam. É o que explica a diretora-presidente do Serpro, Glória Guimarães.

TEC./SONORA: Glória Guimarães, diretora-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados, o Serpro.

“Nós lidamos com dados de todos os cidadãos brasileiros. Então nós temos aqui um grupo de resposta-ataques, que são aqueles grupos formados para monitorar todos os tipos de vírus que possam estar entrando na nossa rede e para a gente fazer um contra ataque destes vírus. Nós temos softwares e hardwares que são próprios para evitar que estes tipos de ataques aconteçam. Este tipo de cuidado a gente tem que ter no ambiente de trabalho e a gente tem que ter na nossa casa também, quando abrimos os nossos e-mails.”

LOC.: O especialista em segurança na internet, Jorge Henrique Cabral Fernandes, conta o que o cidadão pode fazer para ter mais segurança no ambiente virtual.

TEC./SONORA: Jorge Henrique Cabral Fernandes, especialista em segurança na internet.

“Não se deixar enganar por ofertas tentadoras que você recebe pela internet. Estas ofertas, de forma geral, te induzem a clicar em alguma coisa, a instalar algum tipo de programa; e este programa instalado no seu computador, aparentemente inofensivo, pode estar roubando as suas informações ou tornando o seu computador escravo de trabalho para redes criminosas, espalhadas pelo mundo inteiro.”

LOC.: Neste mês de maio, o Ministério do Turismo e a Receita Federal fizeram um alerta para usuários sobre fraudes eletrônicas, na tentativa de aplicação de golpes via e-mail.

Reportagem, Cintia Moreira