BELÉM: Adoção voluntária é tema de seminário

O objetivo do evento foi garantir o direito da criança a um desenvolvimento saudável, fortalecendo a Rede para receber a adoção 

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REPÓRTER: A Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Pará (CEIJ/TJPA) promoveu no último dia 24, sexta-feira, no Fórum Cível de Belém o seminário:  “A entrega voluntária de crianças para a adoção e o trabalho em rede”, no Fórum Cível da capital. O objetivo do evento foi garantir o direito da criança a um desenvolvimento saudável, fortalecendo a Rede para receber a adoção voluntária sem preconceitos e com todo o respeito à decisão da mãe. O desembargador José Maria Teixeira do Rosário, coordenador da CEIJ, disse que é importante que as crianças entregues sejam adotadas pelos inscritos no cadastro nacional ou pela família extensiva amparadas pela lei. O desembargador ressalta também quais os primeiros passos para aqueles que desejam adotar.
 
SONORA: Desembargador José Maria Teixeira do Rosário.
 
“A adoção inicia primeiro com o cadastro, a pessoa interessada em adoção tem que se cadastrar, cadastro nacional, estadual. As pessoas interessadas se habilitam junto à Vara da Infância e essa habilitação vai ter o trabalho da equipe psicossocial, jurídica, pra poder realmente avaliar esses interessados à adoção”. 
 
REPÓRTER: Diretora do Abrigo Lar Tia Socorro, com sede em Mosqueiro, Maria do Socorro Rodrigues, define a adoção como um ato de amor. 
 
SONORA: Maria do Socorro Rodrigues, diretora do Abrigo Lar Tia Socorro.
 
“Pra mim adotar é amor, é ter o filho como sendo filho biológico mesmo, não é só adotar. A todas as pessoas que adotam, elas tem quer ter essa metodologia que é o amor, o amor vale por tudo”.
 
REPÓRTER: Uma das convidadas do seminário foi a doutoranda em Psicologia Clínica, Karla Luna de Menezes, que apresentou um de seus estudos sobre o tema, que mostra os motivos e sentimentos da doação voluntária. De acordo com  Karla Luna, existem muitos motivos conscientes, que são os que as mães revelam, como não ter condições socioeconômica e familiar. E há também os motivos inconscientes, aqueles que estão por trás do discurso, como dependência emocional e psíquica. Adotar uma criança é ter a vida transformada, relata a servidora do Tribunal de Justiça do Pará, Lilian Brasil.
 
SONORA: Servidora do TJPA, Lilian Brasil.
 
“Falar sobre adoção é falar sobre a minha filha, sobre a minha vida, de como mudou desde que ela entrou na minha vida. Isso, de certa forma, me causa muita emoção, porque eu era de uma forma e, quando ela chegou, eu me modifiquei”.
 
REPÓRTER: O seminário foi transmitido ao vivo pela internet, no Portal do TJPA. Estiveram presentes representantes do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselheiros Tutelares, Escola de Conselhos, diretores e servidores da área da saúde e da assistência social do Estado do Pará e entidades de classe.  
 
Reportagem, Storni Jr. 
 
 

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