Data de publicação: 12 de Maio de 2022, 17:46h, Atualizado em: 14 de Maio de 2022, 16:49h
Segundo dados da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), o consumo de produtos de alumínio no Brasil somou 1.583,9 mil toneladas em 2021, um aumento de 10,9% sobre 2020 e o maior volume registrado desde o início da apuração, em 1972. Do total, 88% dos produtos de alumínio ou 1.393,4 mil toneladas foram produzidos no Brasil em 2021, crescimento de 10,6% em relação ano anterior. As importações acompanharam a alta, com crescimento de 12,7% ante o ano de 2020.
“O resultado histórico, que ultrapassa inclusive os patamares pré-pandemia, demonstra a resiliência do setor do alumínio nacional, que segue investindo no crescimento de forma sólida e sustentável mesmo em cenários desafiadores”, diz Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.
Com exceção do segmento de cabos e de pó de alumínio, únicos a registrarem queda no consumo em 2021, todos os demais produtos de alumínio apresentaram desempenho positivo quando comparados a 2020. O destaque ficou para o volume recorde de consumo de chapas de 800,6 mil toneladas (+16,2%). O crescimento reflete o vigor do segmento de embalagens, que respondeu por mais de 40% do volume de produtos de alumínio consumidos.
A projeção da ABAL continua sendo positiva para o consumo interno de produtos de alumínio: crescimento de 4,9% em relação a 2021, totalizando 1.662 mil toneladas, o que seria um novo recorde para o setor. “A indústria brasileira de alumínio está preparada para responder ao aumento da demanda e seguirá investindo para ampliar a sua capacidade de produção. O setor prevê, até 2025, um aporte aproximado de R$ 30 bilhões para a construção de novas plantas industriais e modernização das já existentes; diversificação da matriz energética e aumento da autogeração de energia, dentre outras ações”, conclui Janaina Donas.
O consumo interno de produtos transformados de alumínio por segmento em 2021: os Laminados somaram 889,1 mil toneladas, com crescimento de 14,9% em relação a 2020 (773,5 mil toneladas), seguidos pelos Extrudados, 245,8 mil toneladas, com crescimento de 17,2% em relação a 2020 (209,7 mil toneladas); Cabos, com 180,8 mil toneladas, com queda de 15,1% em relação a 2020 (212,9 mil toneladas); Fundidos, com 157,8 mil toneladas, com crescimento de 16,7% em relação a 2020 (135,2 mil toneladas); Pó, um total de 25,6 mil toneladas, com queda de 5,2% em relação a 2020 (27 mil toneladas); Destrutivos, um volume total de 42,9 mil toneladas, com crescimento de 16,3% em relação a 2020 (36,9 mil toneladas); e outros, com 41,9 mil toneladas, crescimento de 25,1% em relação a 2020 (33,5 mil toneladas).