AGRONEGÓCIOS: Fiscais federais agropecuários entram em paralisação

Segundo a Anffa, o ministério do Planejamento apresentou uma proposta que modificava a nomenclatura do cargo e um reajuste de 21,3% em quatro anos, porém, apenas 8% dos fiscais aprovaram a sugestão

 

 

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REPÓRTER: Após tentativas de negociações salariais, nos últimos anos, os fiscais federais agropecuários entraram em greve. A paralisação começou na manhã desta quinta-feira. A pauta de reivindicações dos grevistas conta com: ocupação de cargos no ministério da Agricultura, realização de concursos públicos, reposição salArial, mudança da nomenclatura para auditor fiscal e outras nove negociações. O diretor de comunicação do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, a Anffa, disse que os funcionários esperam que o governo reaja rapidamente para que não haja impacto negativo no agronegócio brasileiro.
 
SONORA: Roberto Siqueira, diretor de comunicação da Anffa
 
“Nós esperamos que o governo, rapidamente, reaja e negocie conosco, nos sinalize a negociação. Porque se houver uma sinalização, um compromisso por escrito do governo, em fazer uma contraproposta. Então havendo essa sinalização, então a gente poderia vir até a suspender a nossa greve, dependendo do quão intensa seja essa sinalização. E com isso, minimizar qualquer impacto.”
 

 

REPÓRTER: Os profissionais, que são distribuídos nas funções de engenheiros agrônomos, químicos, médicos veterinários, zootecnistas e farmacêuticos, trabalham na fiscalização de insumos, como sementes e agrotóxicos e também de bebidas, como refrigerantes, energéticos. A atuação acontece também nos frigoríficos e na fiscalização da produção sustentável. Segundo a Anffa, o ministério do Planejamento apresentou, em assembleia nacional, uma proposta que modificava a nomenclatura do cargo e um reajuste de quase 21 e meio por cento em quatro anos, porém, apenas oito por cento dos fiscais aprovaram a sugestão. 

Reportagem, Sara Rodriques

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