VIOLÊNCIA: Judiciário ajuda no combate a violência contra a mulher

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REPÓRTER: No ultimo dia 10 de outubro, a dona de casa Marcionilde Freitas, de 38 anos, foi mais uma vitima de violência domestica. A dona de casa foi agredida pelo marido Diógenes de Araújo que após uma discussão queimou o rosto, os braços e os seios da esposa usando um maçarico.  Diógenes de Araújo foi preso no último dia 15 e está à disposição da justiça. O Ministério Público do Pará é um dos grandes parceiros que ao lado do Tribunal de Justiça tem enfrentando e ajudado no combate a violência contra a mulher. A promotora de Justiça Lucinery Helena Rezende Ferreira faz um alerta as mulheres e ressalta que as agressões começam com uma discussão e pode evoluir até chegar à morte da vitima.

 
SONORA: Promotora de Justiça do Ministério Público, Lucinery Helena Rezende Ferreira.
 
“Qualquer empurrão, qualquer bate-boca, qualquer insulto, qualquer tapa é crime, então a mulher tem que saber que ele começa agredindo com um empurrão, um insulto e depois ele começa a bater, depois ele tenta matar e por fim ele mata, então é essa a evolução que nós temos que evitar”.
 
REPÓRTER: Um dos grandes aliados ao combate à violência contra a mulher é a Lei Maria da Penha. Segundo a juíza titular da 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Capital, Rubilene do Rosário, a Lei Maria da Penha veio para ajudar no combate a violência contra a mulher.
 
SONORA: Juíza Rubilene Rosário.
 
“Veio justamente para fazer com que houvesse essa mudança de valor, essa mudança de comportamento com relação à violência no âmbito familiar. Então veio para nos educar. O Judiciário só não tem como mudar essa historia, mas de mãos dados com os demais poderes da sociedade civil, sim, a gente pode fazer uma grande diferença.”
 
REPÓRTER: A coordenadora estadual de Mulheres em Situação de Violência Doméstica do Judiciário paraense, desembargadora Vera Araújo, destaca a importância da Lei Maria da Penha.
 
SONORA: Coordenadora estadual de Mulheres em Situação de Violência Doméstica, desembargadora Vera Araújo.
 
“Para que as pessoas tenham maior esclarecimento, principalmente as mulheres, para que elas saibam que elas podem denunciar e todas as pessoas que tomarem conhecimento da violência, não só a vítima, qualquer uma pessoa, pode fazer a ocorrência policial”.
 
REPÓRTER: Desde 2014, o Pará passou a contar com novas delegacias para atender todas as regiões. Foram instaladas novas Delegacias da Mulher em Soure, no arquipélago do Marajó; Capanema, no nordeste paraense; em Barcarena, na região do Baixo Tocantins e em São Félix do Xingu, no sul do Pará. Tanto a promotoria de Justiça do Ministério Público quanto a Delegacia da Mulher possuem um telefone para denúncias e informações. Para entrar em contato com a central de atendimento basta ligar 180. O serviço funciona 24 horas e as ligações são gratuitas e qualquer pessoa pode denunciar.
 
Reportagem, Storni Jr.

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