TECNOLOGIA: Aplicativo protege mulheres ameaçadas no Pará

Inicialmente, a Prefeitura de Belém irá entregar ao TJPA 100 aparelhos celulares. 

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REPÓRTER: A estudante Maria Alice, nome fictício de nossa personagem, relatou que já foi agredida pelo ex-marido, mas que um dia tomou coragem e enfrentou a situação.
 
“Eu já cheguei a tomar tapa na cara, um dia ele me ameaça assim, não só em bater, mas ele ia me perseguir se eu terminasse, eu tive que enfrentar enfrentar não a ele, mas enfrentar a eu mesma, ter coragem pra continuar a vida.”
 
REPÓRTER: Mulheres vítimas de violência que estiverem sob medida protetiva poderão contar com mais uma ferramenta de segurança. Trata-se do aplicativo de celular “SOS Mulher” que foi apresentado na manhã desta segunda-feira, dia 14, durante reunião no Fórum Criminal de Belém entre a Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), e representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Belém (PMB).  Inicialmente, a Prefeitura de Belém irá entregar ao TJPA 100 aparelhos celulares. A previsão é que a entrega seja feita até o final deste mês. O aplicativo instalado no celular poderá ser acionado apenas com três toques na tela do celular e os aparelhos ainda contam com GPS, como ressalta a juíza auxiliar da Coordenadoria da Mulher do TJPA, Mônica Maciel.
 
SONORA: Juíza Mônica Maciel.
                        
“E as mulheres vitimas de violência que estejam sob medidas protetivas em situação em que demanda cuidados relacionados ao risco de sua integridade física, a sua vida, receberam os smartphone com o aplicativo e poderão acionar com três toques na tela, a partir desse momento que ela aciona há um retorno por parte da guarda municipal, também haverá um toque vibratório mostrando que ela será atendida e tem também GPS nos aparelhos pra poder localizar essa vitima em situação de risco”.
 
REPÓRTER: A guarda municipal conta com uma central de monitoramento que é interligada com todas as unidades, ajudando dessa forma a localizar onde esteja a vitima de violência quando acionado o S.O.S Mulher, ressalta a juíza Mônica Maciel.
 
SONORA: Juíza Mônica Maciel.
 
“A guarda municipal, a partir do S.O.S Mulher, terá uma central de monitoramento na sede e com os toques da vitima no aparelho,será acionado todas as unidades,então essa central de monitoramento é interligada com todas as unidades da guarda municipal para pode mostrar o local mais próximo onde esteja essa vitima a partir da localização pelo GPS e será feito o atendimento”.  
 
REPÓRTER: Em caso da vitima não conseguir, por algum problema de telefonia, acionar o S.O.S Mulher, ela deve procurar uma delegacia especializada, destaca a juíza Monica Maciel que pontua ainda que a Patrulha Maria da Penha, que foi implantada no Pará em dezembro de 2015,  está sempre acompanhado todas essas situações.
                                                           
SONORA: Juíza Mônica Maciel.
 
Numa situação de não ser possível o SOS. Mulher seja por um problema até com a operadora procurar a delegacia especializa. A patrulha também Maria da Penha está sempre acompanhando essas situações junto com a guarda municipal para que tenha mais um meio, um mecanismo, um instrumento de defesa dessa mulher”.
 
REPÓRTER: O S.O.S Mulher foi criado pelo Prodepa (Centro Processamento de Dados do Pará) em parceria com a Prefeitura.  Segundo a Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), o estado do Pará caiu de 4° Lugar para o 10° em números de casos registrados de violência contra a mulher.
 
Reportagem, Storni Jr. 

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