Data de publicação: 08 de Setembro de 2016, 06:52h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Com a proposta de aproximar a plateia da realidade dos atletas paralímpicos, a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, realizada na noite desta quarta-feira (7), emocionou o público presente ao estádio Maracanã. Idealizada pelo escritor e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva, pelo design Fred Gelli e pelo artista plástico Vik Muniz, o evento começou com uma viagem na história do movimento paralímpico. Um vídeo mostrou o berço do paradesporto, iniciado no fim da 2ª Guerra Mundial, na pequena cidade inglesa de Stoke Mandeville.
Em seguida, uma das principais apresentações da noite levantou a plateia: o norte-americano Aaron Wheelz, que nasceu com uma má-formação congênita conhecida como espinha bífida, utilizou a cadeira de rodas para realizar um feito que poucas pessoas teriam coragem de tentar. O atleta desceu, em alta velocidade, por uma mega rampa de 17 metros - equivalente a um prédio de seis andares -, montada ao longo das arquibancadas do Maracanã. No momento em que Aaron Wheelz concluía a manobra, fogos de artifícios foram disparados, iluminando o céu do Rio de Janeiro.
Samba, funk e música eletrônica foram os ritmos que embalaram as apresentações seguintes e também o desfile dos atletas. No total, 164 delegações com mil 838 atletas encheram o Maracanã. Após as apresentações, o presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, discursou para o público e deu uma mensagem de boas-vindas aos atletas.
SONORA: Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio 2016
“Vocês são super-humanos, não conhecem o impossível. É com imensa admiração que nós dedicamos esses jogos e essa festa a vocês, atletas paralímpicos do mundo inteiro. Vocês são nossos heróis. O Rio de Janeiro está pronto para fazer a história paralímpica”.
REPÓRTER: A Tocha Paralímpica proporcionou um momento de emoção no Maracanã. O corredor Antônio Delfino de Souza, medalhista de ouro em Atenas-2004 nas provas de 200 metros e 400 metros, passou a tocha para a também corredora Márcia Malsar, uma das pioneiras da modalidade no Brasil. Sob chuva, ela acabou se desequilibrando e caindo, mesmo assim, seguiu o percurso e entregou a chama para a velocista Ádria dos Santos, sob muitos aplausos do público.
O encarregado de acender a Pira Paralímpica foi nadador Clodoaldo Silva, dono de 13 medalhas, sendo seis de ouro. Após o acendimento da pira, a festa foi encerrada sob forte aplauso do público. As competições paralímpicas começam nesta quinta-feira e seguem até o próximo dia 18 deste mês.
Reportagem, Bruna Goularte. Colaborou João Paulo Machado, do Rio De Janeiro
Continue Lendo
O Brasil 61 é um portal de comunicação que leva informações para todo o Brasil. Somos especialistas em produzir conteúdo particularizado para sua região. Trazemos as principais notícias do Planalto Central especialmente pra você. Todo o nosso conteúdo é gratuito e de livre reprodução.
© Brasil 61 2023 • Desenvolvido pela   Humanoide.dev