RIO 2016: Segurança terá satélite de alta precisão e centro de inteligência internacional

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REPÓRTER: O Brasil vai utilizar um satélite israelense para ajudar nas ações de segurança durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. A tecnologia de alta resolução é capaz de identificar objetos de 50 centímetros em um espaço de 450 quilômetros. O mecanismo será usado experimentalmente por seis meses e, depois desse tempo, deve continuar no país para auxiliar na fiscalização de fronteiras.
 
De acordo com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, um centro de controle aeroespacial vai funcionar 24 horas por dia durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 para acompanhar o desenvolvimento dos eventos. O também informou que haverá um centro internacional de inteligência montado especialmente para a ocasião.
 
SONORA: Raul Jungmann, ministro da Defesa
“Para você ter uma ideia, nós vamos ter um centro internacional de inteligência que vai abrigar 100 nações, e os serviços de inteligência de todas elas estarão aqui. Nunca aconteceu isso. Então, nós podemos dizer que não há nenhuma ameaça identificada até o presente momento e nós estamos com capacidade de suprir e de resolver qualquer tipo de emergência que venha acontecer nos espaços dos Jogos Olímpicos do Brasil e nas Paralímpiadas”.
 
REPÓRTER: Desde o dia 13 de junho, mais de 11 mil militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea participam da operação Ágata Onze, que visa combater crimes nas regiões de fronteiras do Brasil. Neste ano, a operação tem como objetivo reforçar e ampliar a segurança durante os Jogos Rio 2016.

A operação abrange mais de 16 mil quilômetros de fronteira e não tem data para terminar. Também participam da ação cerca de 400 profissionais de órgãos como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Agência Brasileira de Inteligência, Ibama, Funai e Receita Federal.

Reportagem, João Paulo Machado

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