Data de publicação: 05 de Agosto de 2016, 08:16h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: O revezamento da Tocha Olímpica pelas cidades brasileiras chega ao fim nesta sexta-feira (5), às duas horas da tarde, quando a chama deve chegar ao Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo. O último condutor será o cavaleiro Rodrigo Pessoa, que foi medalha de ouro nos jogos de Atenas, em 2004, e porta-bandeira da delegação nacional em Londres, em 2012. Por decisão própria, o atleta não vai participar das competições neste ano.
O revezamento começou cedinho, às seis e meia da manhã, em um dos maiores símbolos brasileiros: o Cristo Redentor. A tocha foi levada até o morro do Corcovado pelo arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, que acendeu a chama nas mãos da atleta Izabel, do vôlei. O prefeito Eduardo Paes também estava presente. O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, lembra que os Jogos Olímpicos são um momento de união entre os povos. Segundo ele, a passagem da tocha pelo país foi motivo de comemoração.
SONORA: Leonardo Picciani, ministro do Esporte
“O espírito olímpico e a chama olímpica têm contagiado o Brasil. Tem sido um sucesso onde a tocha passa. O espírito olímpico traz ideais da humanidade, ideais que todos nós devemos defender”.
REPÓRTER: O percurso da Tocha Olímpica começou no dia 3 de maio, em Brasília. Depois da partida inicial, foram 94 dias de revezamento. O maior símbolo dos Jogos Olímpicos percorreu mais de 300 cidades e passou por todos os 26 estados e o Distrito Federal até chegar ao destino final. Aproximadamente 12 mil pessoas conduziram a tocha. Durante o percurso, a tocha chegou a ser levada por asa delta, rapel, barco e até de prancha de surfe. Além de pontos turísticos, a chama passou por cidades históricas e comunidades indígenas.
Reportagem, Bruna Goularte
