RIO 2016: Chama paralímpica percorre Rio de Janeiro

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REPÓRTER: O revezamento da tocha paralímpica movimentou a cidade do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (06.09), a dois dias do início das competições dos Jogos Rio 2016. O símbolo paralímpico que já havia percorrido cinco cidades das cinco regiões do país recebeu um fogo diferente em cada uma delas. Em Brasília a chama representou a igualdade; em Belém a determinação; Natal a inspiração; Joinville a coragem; e em São Paulo a transformação. No Rio de Janeiro elas se uniram ao fogo que veio de Stoke Mandeville, cidade britânica considerada o berço do esporte paralímpico.
A cerimônia de união das chamas ocorreu no Museu do Amanhã, na região do Porto Maravilha, revitalizado em virtude dos Jogos Rio 2016.
Diversas autoridades participaram do ato, entre elas, os presidentes do Comitê Paralímpico Internacional, Philip Craven, do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, além do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e do Ministro do Esporte, Leonardo Picciani.
Ainda antes da chama ser acesa, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani falou sobre suas expectativas para as competições.

SONORA: Leonardo Picciani, ministro do Esporte.

"Tenho certeza que a exemplo do que nós tivemos nos jogos olímpicos, nós vamos ter também nos Jogos Paralímpicos. E quem vai ganhar a medalha de ouro é o povo brasileiro e o povo do Rio de Janeiro que mais uma vez vai receber o público com uma grande festa, com muita cordialidade e com muito orgulho de ser brasileiro e de ser carioca”.

REPÓRTER: A chama paralímpica foi acesa pelas mãos de Breno Viola, primeiro judoca com Síndrome de Down das Américas a conquistar a faixa-preta no esporte. O atleta passou a tocha para as mãos Gabriella Zubelli, arquiteta especialista em acessibilidade e inclusão social, que deu início ao revezamento pelas ruas do Rio de Janeiro. Depois do Museu do Amanhã, a chama seguiu por diversos bairros, entre eles Lapa, Vila Isabel, Grajaú, Campo Grande, Bangu, Realengo, Magalhaes Bastos, Deodoro e Madureira. O símbolo também conheceu o Cristo Redentor.
A médica e cadeirante, Tânia Rodrigues, que fundou em 1981, a Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef) foi uma das condutoras durante a passagem do símbolo pela Avenida Rio Branco.

SONORA: Tânia Rodrigues

"Para mim foi uma felicidade muito grande representar milhares e milhares de pessoas com deficiência nesse momento tão importante para a gente. Porque a gente precisa mostrar ao Brasil a nossa capacidade. Eu convido vocês. Povo do Brasil, povo fluminense vão aos estádios. Vão prestigiar o nosso evento porque vai ser uma experiência inesquecível".

REPÓRTER: Durante os dois dias de revezamento, antes do início dos Jogos Paralímpicos, a tocha será carregada por 361 pessoas. Nesta terça- feira foram 184 condutores. A cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos acontece nesta quarta-feira, na quinta dia 08 será a vez do inicio das competições.

Do Rio de Janeiro, reportagem, João Paulo Machado

 

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