POLÍTICA: Para liderança do governo, problema da crise está mais perto de ser revolvido

O PPS e PSB já saíram da base. Enquanto PSDB e DEM estão aguardando decisão de inquérito do STF para investigar Temer.

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LOC.: Nos últimos dias, a tensão tomou conta do governo Federal. Gravações, denúncias e delações deixaram a base do governo rachada e a economia do país instável. Porém, deputados próximos ao presidente da República, Michel Temer, afirmam que os primeiros passos para o controle da situação começam a ser dados.

Para o vice-líder do governo na Câmara, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), o cenário político começa a dar sinais de melhora e as estratégias para o governo manter o apoio do legislativo estão dando certo.

TEC./SONORA: Darcísio Perondi, deputado Federal Perondi (PMDB-RS)

“O quadro político hoje, depois de cinco dias, a crise continua grave, mas está menor. As últimas notícias são boas. A primeira foi que as manifestações de rua convocadas pelas centrais sindicais fracassaram. A segunda, a reunião extraordinária que o Michel [Temer] fez com todos os líderes e ministros, todos os líderes lá estavam. E o Michel [Temer] muito firme e seguro, disse que vai continuar falando à nação, vai continuar preocupado com os desempregados, com as empresas que querem se expandir, com os doentes.”

LOC.: Nesta segunda-feira (22), a defesa de Temer afirmou que as provas contra o presidente não se sustentam, já que, em perícia contratada pela própria defesa, foi constatado que havia 70 pontos de edição no áudio em que Temer foi gravado conversando com Joesley Batista.

Enquanto isso, no Congresso Nacional, outra questão que está em discussão é a continuidade das análises e votações das reformas que tramitam na Câmara e no Senado, como por exemplo, a trabalhista e a previdenciária.

Para o analista político, Marcelo Moraes, esses temas precisam voltar a ser debatidos pelos parlamentares. Para ele, a crise atual não afeta, de maneira grave, a tramitação dos textos das reformas.

TEC./SONORA: Marcelo Moraes, analista político

“Eu acho que o importante é que as reformas estão consolidas dentro do Congresso Nacional. Ou seja, qualquer alteração mais radical que aconteça, as reformas estariam, entre aspas, blindadas. Mas acho pouco provável que as reformas voltem à estaca zero.”

LOC.: Em depoimento, Temer disse que não vai renunciar ao cargo, mas, partidos da base governista não têm certeza se mantêm apoio ao presidente. O PPS e PSB já saíram da base. Enquanto PSDB e DEM estão aguardando decisão de inquérito do STF para investigar Temer.

Reportagem, Marquezan Araújo

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