POLÍTICA: Depois de vencer na Câmara, governo já prepara retomada da agenda de reformas

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LOC.: Após se sagrar vitorioso na votação da Câmara dos Deputados que negou a admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer, o Governo Federal já se prepara para voltar com a agenda de reformas.

O presidente deixou isso claro em pronunciamento à imprensa, no Palácio do Planalto, ainda na noite da quarta-feira (2), logo depois do fim da votação na Câmara.

TEC./SONORA:
 Michel Temer, Presidente da República
 
“Posso hoje assegurar, com o apoio que a Câmara dos Deputados acabou nos dando, faremos todas as demais reformas estruturantes que o País necessita.”

LOC.: 
Na Câmara, o parecer favorável ao arquivamento da denuncia, apresentado pelo deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) foi apoiado por 263 parlamentares, enquanto outros 227 votaram pelo prosseguimento da denúncia. Houve ainda 19 faltas e duas abstenções.

Para o cientista político e professor da UnB, João Paulo Peixoto o resultado na Câmara foi uma grande demonstração de força do governo.

TEC./SONORA: 
João Paulo Peixoto, Cientista Político

“Sem dúvida nenhuma, o governo ganhou força e o presidente ganhou mais legitimidade porque houve uma demonstração muito forte do congresso ao presidente e aos programas do governo.”

LOC.: 
E essa demonstração de força foi comemorada pelo deputado Darcisio Perondi, do PMDB, do Rio Grande Sul. O parlamentar assegura que o parlamento vai segui a agenda de reformas, proposta por Michel Temer.

TEC./SONORA:
 Darcisio Perondi, deputado federal (PMDB-RS)
 
“O próprio Michel afirmou, é uma segunda fase do governo dele. Retoma a reforma da previdência. Não fazendo, o Brasil quebra, vem o juízo final e os aposentados não recebem. Vem a reforma tributária que precisa de maioria simples. Vem reformas micro-econômicas, vem mais um processo de desburocratização do país, com sucesso.”

LOC.:
 Entre as reformas, a da previdência já está pronta para pauta no plenário da Câmara dos Deputados. Para ser aprovada a proposta precisa de, ao menos, 308 favoráveis, em cada um dos dois turnos de votação.

Reportagem, João Paulo Machado

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