POLÍTICA: Conselho de Ética instaura processo contra Jean Wyllys por cuspir em Bolsonaro

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REPÓRTER: Em abril deste ano, quando os deputados federais decidiam se davam, ou não, sequência ao processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Jean Wyllys, do PSOL, do Rio de Janeiro, cuspiu em direção ao também deputado federal Jair Bolsonaro, do PSC carioca. Seis meses depois, nesta terça-feira (04.10), o Conselho de Ética da Câmara decidiu instaurar processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado do PSOL.  

Três parlamentares foram sorteados para relatar o processo: Ricardo Izar, do PP, de São Paulo, Zé Geraldo, do Paraense e Leo de Brito, do PT Acreano. Caberá ao presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), escolher um dos três para a função.

Ao todo, foram seis representações levadas à Corregedoria da Câmara contra Jean Wyllys.  Agora o Conselho de Ética deve decidir se arquiva ou dá continuidade ao processo que pode até causar a cassação do parlamentar.

Quem também sofre processo no Conselho de Ética é Jair Bolsonaro.

Na mesma sessão em que sofreu uma cusparada de Jean Wyllys, Bolsonaro defendeu o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, chamado por ele de "o pavor de Dilma Rousseff" enquanto pronunciava seu voto no processo de impeachment. Brilhante Ustra comandou em São Paulo, entre os anos de 1970 a 1974 o Destacamento de Operações Internas, o DOI-Codi, órgão de repressão do governo militar.

Reportagem, João Paulo Machado 

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