Data de publicação: 28 de Dezembro de 2016, 02:00h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Aprovada pela Câmara dos deputados no início deste mês, a media provisória que pretende reformular o ensino médio, é alvo de elogios e críticas da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, a Confenen, entidade que representa as escolas privadas. Autora de três destaques ao texto da medida, a Confenen, afirma que é a favor da aprovação da Medida Provisória, mas acredita que alguns pontos devem ser alterados. De acordo com o diretor executivo da entidade, João Luiz Cesarino, um dos destaques apresentados pela entidade e, negado pela Câmara dos Deputados, tinha o objetivo de ajudar os estudantes do turno da noite que, de acordo com o texto da MP, terão a carga horária aumentada.
SONORA: João Luiz Cesarino, diretor da Confenen
“A preocupação de se ter uma previsão ao aluno do ensino noturno que é um aluno mais maduro, um aluno que, na grande maioria trabalha. Então, há de se ter uma preocupação para que o número de horas não seja excessivo e que ele possa efetivamente aprender o conteúdo que lhe é colocado.”
REPÓRTER: Os outros dois destaques apresentados pela Confenen dizem respeito à carga horária de aulas anuais estabelecida pela Medida Provisória. Todos os três foram negados pela Câmara dos Deputados. Sobre a possibilidade das medidas sugeridas pela Confenen serem incluídas ao texto da proposta, na votação que acontecerá no Senado, João Luiz Cesarino é cauteloso, mas otimista.
SONORA: João Luiz Cesarino, diretor da Confenen
“Nós estamos, sim, com esperança de que o Senado venha atender esse pleito, não só da escola particular, mas da escola pública também.”
REPÓRTER: A MP do Ensino Médio, proposta do governo federal tem a intenção de diminuir o número de disciplinas obrigatórias, focando o ensino em quatro áreas do conhecimento, sendo elas: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.
Reportagem, João Paulo Machado
