MINAS GERAIS: Proposta inclui Norte do estado em área da Codevasf

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Minas Gerais: Proposta inclui Norte do estado em área da Codevasf

Os municípios do Vale do Jequitinhonha e do Alto Rio Pardo, no Norte de Minas, estão prestes a ser incluídos na área de atendimento da Codevasf. Acaba de chegar ao Senado a proposta que amplia a abrangência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Paranaíba. Por meio dela, está prevista a inclusão de diversos municípios mineiros que, juntos, somam 103 mil quilômetros quadrados.

Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a inclusão. Ela está prevista no substitutivo da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional. E junto aos projetos de lei 41 e 1479, ambos de 2011, que tramitam apensados. O parecer engloba as duas propostas. A primeira, de autoria do deputado Weliton Prado, do PMB de Minas, insere os município do Alto Rio Pardo na área da estatal. A segunda, do deputado Toninho Pinheiro, do PP mineiro, junto com outros parlamentares, inclui o Vale do Jequitinhonha.


Os municípios do Norte de Minas sofrem a falta d'água. Têm também um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado. O Vale do Jequitinhonha já está na área de abrangência da Sudene. A proposta da medida é contribuir para o desenvolvimento da região, afirma o deputado Welinton Prado.

“Então a gente sabe que a água, a energia elétrica, principalmente a água, é como se fosse o arroz e o feijão da população. É um bem essencial à vida e é fundamental para essas comunidades”

A Codevasf é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Integração Nacional. A companhia desenvolve projetos de investimento, construção de poços cartesianos, sobretudo na área agrícola. Capta água e constrói canais. Atende municípios de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Goiás, Piauí e Maranhão, além do Distrito Federal. Em Minas, a atuação hoje está restrita ao Vale do Rio São Francisco. Como tramita em caráter conclusivo, a proposta seguiu direto para análise do Senado, sem precisar passar pelo plenário da Câmara dos Deputados.
 
Reportagem Hédio Júnior

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