JUSTIÇA: Tenente da PM é condenado a 22 anos pela morte de pedreiro em Acará

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REPÓRTER: O tenente da Polícia Militar do Estado, Rodrigo Duarte Negão, 37 anos, foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio qualificado e ocultação do cadáver do pedreiro Rafael Viana, 21 anos. O crime ocorreu em 2 de novembro de 2007, na região do município de Acará. A condenação foi determinada pelos jurados do 1º. Tribunal do Júri de Belém, presidido pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa. A pena será cumprida em regime inicial fechado, numa penitenciária do Estado, para servidor público. Antonio Davi Gonçalves da Silva, 38 anos, cabo PM, foi absolvido da acusação de homicídio e condenado por ocultação de cadáver. Por maioria dos votos, os jurados acataram parcialmente a tese da defesa. A pena imposta ao cabo foi de um ano de detenção e mais pagamento de 40 dias multas. A detenção foi convertida em pena restritiva de direitos. O julgamento começou na última terça-feira, 25, com 13 depoimentos das testemunhas de acusação e da defesa, seis das quais de acusação. O júri prosseguiu com interrogatório dos réus, que negaram participação no crime. Segundo as investigações, o pedreiro Rafael Viana, foi espancado, torturado, teve as mãos decepadas a tiros de revólver e foi executado com um tiro na nuca. Após a execução, a vítima foi atirada do alto da ponte, no Rio Guamá.
 
Com informações da coordenadoria de imprensa do TJPA, reportagem, Storni Jr. 

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