INVESTIGAÇÃO: Águas vendidas em Belém serão analisadas pelo MPF

O Ministério Público Federal do Pará (MPF) abriu inquérito civil e solicitou à Universidade Federal do Pará (UFPA) cópias do estudo divulgado pela imprensa paraense, apontando que as águas engarrafadas comercializadas no estado não seriam próprias para o consumo.

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REPÓRTER: O Ministério Público Federal do Pará (MPF) abriu inquérito civil e solicitou à Universidade Federal do Pará (UFPA) cópias do estudo divulgado pela imprensa paraense, apontando que as águas engarrafadas comercializadas no estado não seriam próprias para o consumo. De acordo com o levantamento do laboratório de hidroquímica da Universidade Federal do Pará, as sete empresas que comercializam água engarrafada no estado não respeitam os níveis máximos de acidez recomendados pelo Ministério da Saúde. Desde 2010, o MPF tenta - com base nessa investigação - obter da Justiça Federal a proibição da rotulagem enganosa de água engarrafada. O MPF pediu uma revisão nos rótulos das águas engarrafadas vendidas no estado do Pará com a classificação de água mineral. O Departamento Nacional de Produção Mineral, responsável por classificar e aprovar os rótulos, foi acusado de descumprir o Código das Águas Minerais ao permitir que as indústrias vendam água potável como se fosse mineral. Pela lei, a água só é mineral quando possui características físico-químicas especiais e consequente ação medicamentosa.
 

Com informações do MPF, reportagem, Storni Jr.

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