IDOSO: Justiça ajuda no combate a violência contra os idosos

No último dia 8, quarta-feira, o corpo da idosa Helena Assunção Rocha, de 87 anos, foi encontrado enterrado dentro de uma geladeira no quintal de uma casa na Rua Curuçá, no bairro do Telegráfo, em Belém.

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REPÓRTER:  O aposentado Carlos Silva sofreu violência psicológica por parte de um filho. O estatuto do idoso o ajudou na garantia de seus direitos.
 
SONORA: Aposentado Carlos Silva.
 
“Só pelo fato de existir o estatuto já é uma forma de chamar atenção para aparar, se solidário, respeitar e fazer com que os idosos também ocupem seu espaço, seu lugar”.
 
REPÓRTER: No último dia 8, quarta-feira, o corpo da idosa Helena Assunção Rocha, de 87 anos, foi encontrado enterrado dentro de uma geladeira no quintal de uma casa na Rua Curuçá, no bairro do Telegráfo, em Belém. Segundo a polícia, a cuidadora da vítima confessou ter dado uma alta dosagem de medicamento e depois da morte da idosa a cuidadora decidiu ocultar o cadáver.No Pará, segundo dados da Delegacia de Proteção ao Idoso (DPID) existem mais de 200 atendimentos de denúncias, entre elas, maus-tratos, abandono; desvio de pensão ou dinheiro de aposentadoria, entre outros delitos previstos no Estatuto do Idoso. Para o presidente do Conselho Estadual do Direito dos Idosos, José Eduardo Barbosa Pontes,  é fundamental o papel do Poder Judiciário em parcerias com demais órgãos no combate a violência contra os idosos.
 
SONORA: Presidente do Conselho Estadual do Direito dos Idosos, José Eduardo Barbosa Pontes.
 
“O Ministério da Justiça é o órgão realmente que ele atua na defesa dos direitos da cidadania do modo geral, e a integração desse departamento com os outros entes sociais, como a promotoria, o juizado, as defensorias públicas, é importantíssimo para que juntos a gente com o mesmo objetivo, focados todos no mesmo objetivo, a gente possa melhorar a situação que passa o idoso hoje vitimizado por todo o tipo de violência.
 
REPÓRTER:  Segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até 2020 o país terá 40 milhões de pessoas acima de 60 anos e será o sexto país com maior número de idosos no mundo. A Justiça paraense ajuda no combate a violência contra os idosos por meio da 1° Vara do Juizado Especial Cívil e Criminal. A juíza Silvia Mara Bentes de Souza ressalta que o Juizado Especial do Idoso está à disposição com  atendimento preferencial.
SONORA: A juíza Silvia Mara Bentes de Souza
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“O Tribunal de Justiça então vem chamar e mostrar a sociedade que atente a essa proteção tem a disposição o juizado do idoso que é exatamente para esse atendimento preferencial, um atendimento imediato do idoso no que ele ver violado seu direito.”
 
REPÓRTER:  A 1° Vara do Juizado Especial Cível e Criminal está localizado no campus da Universidade Federal do Pará, na Avenida Perimetral, no Bairro do Guamá em Belém.  Outras informações pelo telefone 3229-7141. As denúncias de violência contra idosos pode ser realizadas gratuitamente pelo fone 181, o Disque-Denúncia, 24 horas por dia ou ir direto na sede da Delegacia de Proteção ao Idoso (DPID), na Rua Avertano Rocha, n° 417, no Bairro da Cidade Velha, em Belém.

Reportagem, Storni Jr.

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