REPÓRTER: O Tribunal Superior Eleitoral manterá este ano mais de 1.250 locais remotos de comunicação via satélite nos Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima e Tocantins. O objetivo é assegurar o envio, com segurança, dos votos registrados nas urnas aos centros de totalização. O Pará é o segundo Estado com maior número de localidades de difícil acesso: 337, atrás apenas do Amazonas. Um dos locais remotos fica em uma aldeia indígena, às proximidades do município de Oriximiná, no oeste paraense. Para o equipamento eleitoral chegar a essa localidade é preciso viajar 16 horas de barco, mais 14 horas de voadeira, pilotada apenas por índios, conhecedores da região. De acordo com o TSE, veículos, embarcações e helicópteros garantem o transporte das urnas a essas localidades, selecionadas em virtude da distância, do difícil acesso e da escassez ou inexistência de sistemas capazes de promover comunicação rápida e de qualidade para a transferência de dados das eleições.
Com informações do Tribunal Superior Eleitoral, reportagem Thamyres Nicolau
