EDUCAÇÃO: Greve de professores e técnicos atinge mais 4 universidades

Roraima, Mato Grosso do Sul, Lavras e Goiás decidem aderir à greve

 

 

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

REPÓRTER: Os professores e servidores de mais quatro universidades federais decidiram, em assembleia, aderir à greve que já atinge 25 instituições. A paralisação nas universidades de Roraima, Mato Grosso do Sul, Goiás e Lavras, vai deixar mais de 16 mil alunos sem aulas. Na Universidade Federal de Roraima, a UFRR e na Universidade federal do Mato Grosso do Sul, a UFMS, a paralisação já está acontecendo. Na Universidade Federal de Lavras, a UFLA, a previsão de início da greve dos professores é no dia 10 de julho e a Universidade Federal de Goiás, a UFG, ainda não tem previsão de data de início. O motivo da greve é a insatisfação dos professores em relação ao rompimento de negociações do MEC. Os professores pedem por defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho e ensino, garantia da autonomia universitária e a valorização salArial de docentes ativos e aposentados. O presidente do Sindicato Nacional de Docentes de Instituições de Ensino Superior, a Andes, Paulo Rizzo, que o MEC apresente propostas que possam beneficiar os docentes para que seja negociado o fim da paralisação.
 
SONORA: Paulo Rizzo, presidente da Andes
 
“Nós esperamos que tenha a reunião semana que vem e que o governo apresente alguma resposta à nossa pauta de reivindicações. O que aconteceu que a última reunião que tivemos, eles não tinha proposta nenhuma. A gente faz uma proposta, eles têm que fazer uma contra-proposta e é isso que nós esperamos que nos seja apresentado.”
 
REPÓRTER: De acordo com a Andes, até agora 29 universidades adotaram a greve e universidades como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a Universidade Federal de Santa Catarina e a Universidade de Brasília, vão ter assembleias na próxima semana para decidir se vão participar do movimento. O ministério da Educação informou, em nota, que está aberto a negociações, mas que no primeiro contato que tentaram ter com os grevistas, eles já estavam decididos a prosseguir com a paralisação.
 

 

Reportagem, Sara Rodrigues

Receba nossos conteúdos em primeira mão.