CRIME: Médico vai a júri por homicídio simples de paciente

O juiz Márcio Campos Barroso Rebello, do Tribunal do Júri de Ananindeua, pronunciou, nesta quinta-feira, dia 9, que o médico Gercino Correa da Costa responda pelo homicídio simples, na modalidade dolo eventual.

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REPÓRTER: O juiz Márcio Campos Barroso Rebello, do Tribunal do Júri de Ananindeua, pronunciou, nesta quinta-feira, dia 9, que o médico Gercino Correa da Costa responda pelo homicídio simples, na modalidade dolo eventual, da paciente Margarida Silva Ferreira, após realização de cirurgia no Hospital Camilo Salgado, em setembro de 2010. Segundo os autos, o médico assumiu o risco de produzir o resultado morte quando deu andamento a uma série de procedimentos que não correspondem com os padrões médicos recomendados. Entre eles, ter deixado uma paciente recém-saída da sala de cirurgia com duas camadas de pele abertas sem comunicar aos demais médicos, enfermeiros e técnicos; além de ter procedido a uma segunda cirurgia na paciente, após agravamento do estado de saúde da mesma, sem o uso de anestesia. Tais procedimentos causaram estranheza nas testemunhas do processo, compostas por técnicos de enfermagem, médicos plantonistas e familiares da vítima. Em sua defesa, o médico alegou que deixou as camadas abertas por conta de um sangramento considerado normal. O médico respondeu o processo em liberdade provisória, por isso, o juiz concedeu direito ao réu para recorrer da sentença de pronúncia e liberdade, porém o réu terá que cumprir medidas cautelares, como se apresentar a cada dois meses ao juízo e se recolher em casa nos dias de folga. O descumprimento acarretará em decretação de prisão preventiva.
 

Com informações da coordenadoria de imprensa do TJPA, reportagem, Storni Jr.

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