BRASIL: Senadores e deputados lançam Frente Parlamentar em Defesa da Soberania Nacional

A frente defende assuntos como a antecipação de eleições diretas no caso de queda do presidente Michel Temer e o uso do Exército para manutenção da integridade do território

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LOC.: Foi lançada, na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional. O grupo conta com 201 deputados e 18 senadores e pretende unir partidos da oposição que criticam a privatização de empresas públicas e as reformas trabalhista e previdenciária pautadas pelo Executivo. Entre os assuntos que serão tratados pela frente estão: a antecipação de eleições diretas no caso de queda do presidente Michel Temer e a utilização do Exército para manter a integridade do território. O coordenador do grupo, deputado Patrus Ananias, do PT de Minas Gerais, defende que é preciso ter condições para defender e preservar o território brasileiro.

TEC./SONORA: Patrus Ananias, deputado (PT-MG).

"É fundamental também que nós tenhamos condições de defender, se necessário for, o nosso território, as nossas riquezas, e de preservarmos a nossa identidade territorial e cultural para gerações futuras."

LOC.: O presidente do grupo, senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, citou o combate a corrupção e criticou a forma como o País está conduzindo a soberania.

TEC./SONORA: Roberto Requião, senador (PMDB-PR).

"A corrupção que tem de ser combatida está se transformando em um biombo para a desnacionalização do País. É a entrega da Petrobras, a entrega da água, a entrega dos aeroportos, a entrega dos satélites, a entrega do sistema aéreo. Nós estamos vendo que o projeto de nação, de soberania, a defesa do trabalhador e do empresário nacional está desaparecendo."

LOC.: A frente tem oito eixos de ação: defender a exploração eficiente dos recursos naturais, entre eles o petróleo; garantir uma infraestrutura capaz de promover o desenvolvimento do país; fortalecer a agricultura nas exportações, mas também na alimentação dos brasileiros; estimular o crédito e o capital produtivo nacional; defender o emprego e o salário; garantir um sistema tributário mais justo; consolidar as Forças Armadas na defesa da soberania; e assegurar uma política externa independente.

Reportagem, Cintia Moreira

 

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