BOLETIM PARALÍMPICO: Caio Ribeiro é bronze e ganha medalha inédita para o Brasil na canoagem

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REPÓRTER: A manhã começou com conquista inédita nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas. Caio Ribeiro levou o bronze na canoagem de velocidade KL3, em que os atletas usam o tronco, braços e pernas na remada. A competição foi duríssima. Caio fez 40 segundos 199. Serhii Yemelianov, da Ucrânia, foi mais veloz. Com 39 segundos 810, chegou ao mais alto lugar do pódio. A prata foi para o alemão Tom Kierey. O resultado rendeu a Caio o título do primeiro competidor da história do Brasil a ganhar uma medalha na canoagem paralímpica. O atleta, que é carioca e tem 30 anos de idade, fala sobre o momento, agradece a torcida e o Comitê Paralímpico Brasileiro, o CPB.
 
SONORA: Caio Ribeiro, atleta da canoagem
“Todo mundo que veio hoje aqui, dar essa força, essa energia, que foi imensa. Foi maravilhoso ter todo mundo aqui. Realmente, foi o combustível que eu precisava para vencer essa prova. Eu agradeço ao CPB e ao Ministério do Esporte. A gente representou. O Brasil representou. Os Jogos Paralímpicos foram um espetáculo. A organização fez um trabalho fantástico. Foi nível primeiro mundo. Estamos juntos”.
 
REPÓRTER: No atletismo, Paulo Pereira está classificado para a final dos 400 metros rasos da T37. Com o tempo de 54 segundos e 36, o brasileiro passou para a próxima fase em quarto lugar.
 
O marroquino Mohamed Amguoun bateu o novo recorde mundial da prova dos 400 metros, classe T13, com o tempo de 47 segundos e 15 centésimos. O brasileiro Gustavo Araújo ficou em sexto lugar, com o tempo de 49 segundos e 96.
 
Na bocha, Evelyn de Oliveira foi superada pelo sul-coreano Ho Won Jeong por 6 a 0 na categoria BC3. José Carlos Chagas foi derrotado pelo português Antonio Marques, por 4 a 3, na BC1. Com isso, o Brasil encerra a participação nas disputas individuais do esporte. 
 
O ex-piloto de Fórmula 1 e Indy Alessandro Zanardi ficou com a prata na prova de ciclismo de estrada H5. O italiano chegou atrás de Ernst van Dyk, da África do Sul. Essa foi a quinta conquista paralímpica de Alessandro, que perdeu as duas pernas em um acidente na Fórmula Indy em 2001.
 
Na natação, Susana Schnarndorf faz as arquibancadas tremerem ao terminar no terceiro lugar de sua bateria dos 200 metros medley, classe SM5. A brasileira fez o tempo de 3 minutos, 48 segundos e 49, e garantiu lugar na final. Matheus Souza também nada pelo pódio nos 100 metros livre da classe S11. Ele passou à final com o terceiro melhor tempo: 1 minuto, 0 segundo e 17 centésimos.
 
A Austrália passou o Brasil no quadro geral de medalhas, com 54 conquistas. Agora, o Brasil ocupa o sexto lugar, com 10 medalhas de ouro, 24 de prata e 15 de bronze.
 
Os atletas paralímpicos já bateram 168 recordes mundiais na Rio 2016: 96 na natação, 47 no atletismo, 12 no ciclismo de pista e 13 no halterofilismo.
 
Com a colaboração de Isadora Grespan, reportagem, Bruna Goularte

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