Data de publicação: 23 de Maio de 2016, 16:18h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: Uma operação especial foi montada pelo Comitê Organizador Rio 2016 para a passagem da Tocha Olímpica pela Chapada Diamantina. O símbolo chegou ao aeroporto Horácio de Matos, em Lençóis, por volta das nove horas da manhã desta segunda-feira (23) e seguiu para alguns dos principais pontos turísticos da chapada, como a Pratinha, em Iraquara; o Morro do Pai Inácio, em Palmeiras; e o Poço do Diabo, em Lençóis. Na gruta da Pratinha, o instrutor de tirolesa Wendel Pereira, morador do local, foi o escolhido para conduzir a chama.
SONORA: Wendel Pereira, instrutor de tirolesa
“Hoje eu venho aqui conduzir a tocha olímpica pela primeira vez no meu país. Portanto, não só representando a Pratinha, não só representando a chapada, mas eu represento também o meu estado, a Bahia, e represento o meu país. Eu me sinto honrado de poder carregar a tocha olímpica”.
REPÓRTER: Depois de passar pelos principais pontos da cidade, a tocha olímpica voltou para Lençóis, onde seguiu em revezamento pelo centro histórico da cidade. Atletas e personalidades locais foram os escolhidos para participar do revezamento. Entre eles, a corredora Edielza Alves dos Santos, que já foi a quarta colocada na tradicional corrida São Silvestre, em 2008, e o jogador de basquete Gemerson Silva Barbosa, um dos integrantes da equipe brasileira que participou do mundial realizado na Espanha em 2014.
Todo o trajeto percorrido foi seguido por manifestações culturais da região, como Garimpeiros, Baianas, Marujada Barco em Rios, Marujada Quilomba e a Philarmônica Lyra Popular de Lençóis. Após deixar a cidade, o símbolo seguiu para Salvador.
Reportagem, João Paulo Machado
