AGRONEGÓCIO: Falta de chuva prejudica criadores de tilápia no Sudeste

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REPÓRTER: Com o objetivo de lucrar,o mineiro Leonardo Flister resolveu se tornar criador de tilápia, há pouco mais de três anos. Hoje, ele tem dez gaiolas de criação de tilápias em Sete Lagoas no Estado de Minas Gerais. Ele afirma que no começo era mais fácil criar tilápias, mas a falta de chuva desandou os negócios. O piscicultor explica que a tendência é que nos próximos meses a situação piore.

SONORA: Leonardo Flister
“Cada que ano que passa está complicando mais, e as expectativas pra esse ano também não são das melhores, porque pelo menos aqui no estado de Minas, onde a gente está, na região central, o acumulado de chuva foi muito pouco, foi muito abaixo do que se esperava. Aconteceram algumas chuvas assim, em volume maior agora em fevereiro e no mês de março choveu um pouco. Mas aquela época que começava outubro, dezembro, foi de muita pouca chuva.”
REPÓRTER: A situação está complicada em toda a região Sudeste e, principalmente, em Minas Gerais, a crise na piscicultura é grave. Segundo o presidente da cooperativa de peixes de Três Corações, Edmilson Santos, mais de 300 famílias, somente em Minas Gerais, dependem da criação de peixes para sobreviver. Com a seca, estão todos prejudicados. Nos últimos meses, muitos criadores desistiram da profissão por medo de ficarem mais endividados. Leonardo Flister, diz que não abre mão do investimento, pois acredita que em algum tempo vai conseguir criar as tilápias de maneira sustentável, através do biofloco, que é um sistema de reutilização da água. O tanque de tilápias pode produzir mais de 150 quilos por metro cúbico.
Reportagem, Sara Rodrigues

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