ADOÇÃO: Caminhada pela adoção marca data nacional no domingo, dia 24

No próximo domingo, dia 24, véspera do Dia Nacional da Adoção, vai ocorrer em Belém a segunda Caminhada pelo Direito de Ser Filho.

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REPÓRTER: O bancário Luiz Cláudio adotou uma criança em 2014, mesmo tendo dois filhos. Ele e a esposa sentiram a vontade de ter dentro de casa mais uma criança. Emocionado, Luiz Cláudio ressalta que para ser ter mais um filho, não precisa ser de sangue.
 
SONORA: Bancário Luiz Claudio.
 
“Têm pessoas que têm aquela interpretação que pra ser filho tem que ser de sangue, eu acho que pra ser filho, tem que ter carinho, tem que ter amor.”
 
REPÓRTER: No próximo domingo, dia 24, véspera do Dia Nacional da Adoção, vai ocorrer em Belém a segunda Caminhada pelo Direito de Ser Filho, com o objetivo de  sensibilizar operadores de direito, instituições de acolhimento e a sociedade como um todo para dar máxima celeridade aos processos de adoção, o que garante o acesso ao direito à convivência familiar. Segundo a Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude, a Ceij, no Pará existem 68 crianças e adolescentes entre 1 e 17 anos que estão cadastradas e esperam por uma adoção, mas esse número sobe para 838 se for considerado o total que aguarda em abrigos. As crianças que se encontram nos abrigos podem permanecer nas instituições, de acordo com a lei, somente dois anos, mas esse prazo pode ser prorrogado, como explica o juiz Sérgio Ricardo Lima.
 
SONORA: Juiz Sérgio Ricardo.  
 
“A lei diz dois anos para a permanência de uma criança nos abrigos, mas pode ser prorrogada em razão dessa ainda necessidade de se buscar mecanismos de se reaproximar ela da família natural,só na impossibilidade disso que se vai colocar essa criança num cadastro de adoção e esperar os pretendentes habilitados conforma a ordem cronológica da habilitação”.  
 
REPÓRTER: Casais, independentemente de suas orientações sexuais, também podem adotar uma criança. A lei garante esse direto, como ressalta o juiz da 1° vara da Infância e Juventude de Belém, Alessandro Ozanan.  
 
SONORA: Juiz da 1° vara da Infância de Juventude Alessandro Ozanan.
 
“A nossa sociedade melhorou, avançou bastante nesse aspecto, de modo a não diferenciar o casal heterossexual do homossexual, eu posso garantir que, ao menos desde o ano de 2012, ou seja, antes do supremo tribunal federal igualar essa forma de entidades familiar, a primeira vara da infância e juventude já havia reconhecido esse direito, não tem diferença se é casal homoafetivo ou heterossexual”
 
REPÓRTER: A primeira caminhada ocorreu em 25 de maio do ano passado, no centro de Belém. A segunda Caminhada pelo Direito de Ser Filho tem à frente Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional, Cejai, do Tribunal de Justiça do Pará, e vai percorrer a avenida Presidente Vargas.  Entre os parceiros envolvidos na ação está a 1ª Vara da Infância e Juventude de Belém, Associação dos Magistrados do Estado do Pará, Policia Militar, Corpo de Bombeiros, entre outras entidades.
 
Reportagem, Storni Jr.

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