VOTUPORANGA (SP): 48 mil imóveis devem ser vistoriados no combate ao Aedes aegypti
A meta é visitar os aproximados 48 mil até o final de abril
REPÓRTER: Cerca de 150 agentes comunitários de saúde e agentes de endemias combatem o Aedes aegypti, em Votuporanga. Mais de 30 mil imóveis já foram vistoriados, na cidade. A meta é fechar os 100 por cento, que corresponde a, aproximadamente, 48 mil imóveis, até o final de abril. Damiris de Souza, de 22 anos, trabalha em uma padaria, em Patrimônio Novo. A operadora de caixa conta que os agentes visitam o local periodicamente.
SONORA: Damiris de Souza – operadora de caixa
“Geralmente, de 15 em 15 dias, eles estão passando olhando se tem ralinhos, as pias, se não tem água acumulada em algum canto na padaria, perguntam se a gente usa os banheiros.”
REPÓRTER: Mutirões para a retirada de criadouros do Aedes e orientações aos moradores do município são realizados rotineiramente. Outra ação praticada em Votuporanga é a visita às escolas com apresentações teatrais sobre os perigos do mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya. A educadora da secretaria de Saúde de Votuporanga, Adelice Silva, lembra da importância da visita dos agentes de casa em casa. Ela alerta que os moradores devem tirar um tempo por dia para a vigilância contra os criadouros.
SONORA: Adelice Silva - educadora em Saúde da Secretaria de Saúde de Votuporanga
“Todos os dias eles dispensassem 10 minutos para olhar qualquer local que possa estar acumulando água, que, na presença do nosso agente, eles aproveitem o máximo da visita para tirar dúvidas, que eles não recusem a visita do agente, porque o agente ta preparado para orientar.”
REPÓRTER: Os sábados até o dia 30 de abril vão ter mutirões em vários pontos da cidade. Em casos de suspeita de dengue, Zika ou chikungunya, as 14 unidades de saúde de Votuporanga têm equipes capacitadas na investigação e tratamento das doenças. Vale lembrar que a principal forma de se proteger é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
REPÓRTER: Se você sabe de algum foco do Aedes que não possa ser retirado pela população, ligue na Vigilância Ambiental. O número é: 0800 770 9786. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.
Reportagem, Ana Freire