TOCANTINS: Números de Dengue, Zika e Chikungunya preocupam Saúde do estado
Estado registrou diminuição, mas teme nova epidemia com a chegada do verão
“Uma fraqueza muito grande, aquela sensação no corpo, a pele fica com uma certa ardência, fica sensível. Eu fiquei muito debilitada, de tudo o que eu já tive até hoje, a dengue foi a que mais me abalou fisicamente.”
LOC: Sentiu aí o que a Dengue faz com uma pessoa, né? O relato é da arquiteta Joseísa Furtado, de 47 anos, moradora do centro de Palmas. A arquiteta conta que foi infectada há cinco anos. Joseísa conta que, além dela, suas filhas, pais e funcionárias também tiveram problemas com a doença transmitida pelo mesmo mosquito que também provoca febre Chikungunya e febre por Zika. De acordo com o gerente de vigilância epidemiológica do Tocantins, Éverson Farias, houve uma melhora ao longo deste ano, após a epidemia nos primeiros meses. No entanto, se no começo do ano o vírus Zika foi protagonista, outra ameaça do mesmo mosquito pode roubar a cena e complicar a vida da população.
SONORA: Éverson Farias - gerente de vigilância epidemiológica do Tocantins
“Bom, as regiões que a gente tem mais preocupação, baseado no que tem acontecido atualmente é mais na região Norte do nosso estado. Que é onde a gente tem notado um aumento expressivo nos casos de Chikungunya. Que é a doença que os dados epidemiológicos e os estudiosos têm apontado que nesse verão vai ter uma expansão muito grande no estado.”
LOC: Os principais sintomas da Chikungunya são febre alta, dores intensas nas articulações dos pés, mãos, dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Éverson revelou que o governo estadual já está em contato com os municípios para traçar estratégias de combate. Em 2016, o estado registrou mais de 18 mil suspeitas de Dengue, mais de 10 mil do vírus Zika e mais de 1900 de Chikungunya. Cerca de seis mil agentes de saúde e endemias atuam em todo o estado, visitando casas e orientando moradores com relação aos cuidados necessários. Para saber mais acesse o site saude.gov.br/combateaedes.