TOCANTINS: Justiça nega liberdade a ex-jogador do Botafogo acusado de estupro

O processo que apura os casos de estupro começou na Justiça do Pará em 2016, mas foi enviado para o Tocantins. 

  • Repórter
  • Data de publicação:
  • Atualizado em:

O Tribunal de Justiça do Tocantins negou nesta quarta-feira, 16, habeas corpus feito pelos advogados do ex-jogador do Botafogo Jobson Leandro Pereira de Oliveira. Ele está preso há 73 dias na cadeia pública de Colmeia, a 206 km de Palmas. O pedido de liberdade foi feito no dia 8 de agosto pelos advogados do jogador e o julgamento ocorreu na 1ª câmara criminal do TJ, em Palmas. Jobson Leandro é acusado de estuprar quatro adolescentes e estava em liberdade provisória desde 2016, quando pagou R$ 22 mil reais de fiança, até descumprir medidas estabelecidas pela Justiça. A prisão ocorreu no dia 5 de junho depois que ele se envolveu em um acidente.  O processo que apura os casos de estupro começou na Justiça do Pará em 2016, mas foi enviado para o Tocantins porque o local onde os crimes supostamente ocorreram fica em Couto de Magalhães, município tocantinense. A decisão judicial que concedeu a liberdade provisória estabelecia que o ex-jogador teria que cumprir algumas medidas cautelares, como o pagamento de uma fiança de 25 salários mínimos, não beber e usar quaisquer drogas, nem frequentar bares ou boates; não se ausentar da comarca onde mora sem autorização do juiz e comunicação do local onde possa ser encontrado; estar em casa entre as 19h e às 6h e nos domingos e feriados integralmente. O caso começou a ser investigado quando uma das adolescentes, que diz ter sido abusada pelo jogador, procurou a polícia depois que uma foto dela foi parar em um grupo de troca de mensagens na internet. Jobson nega todas as acusações.         

 
Com informações do TJTO, reportagem, Storni Jr.