REPÓRTER: Lápis, canetas, esponjas, vidros de perfume e embalagens de produtos de beleza são alguns dos materiais considerados “de difícil reciclagem” e que acabam virando lixo. Mas se tratados de maneira correta, podem ser reciclados e virar renda. Movido por essa preocupação, o Núcleo Socioambiental do Tribunal de Justiça do Pará instalou no prédio sede da instituição, caixas coletoras para receber especialmente esse tipo de material. A coordenadora interina no núcleo, Ivangela Duarte explica como vai funcionar a coleta.
SONORA: Coordenadora Ivangela Duarte
“Nós estamos instalando os pontos de entrega espontâneo. A campanha de consumo consciente se estenderá até setembro com o objetivo que a gente sensibilize o corpo funcional do tribunal, magistrados, servidores, advogados, pessoas interessadas na causa para coletar material de difícil reciclagem de uso normal, de uso contínuo da pessoa”.
REPÓRTER: Esse projeto do Tribunal de Justiça do Pará é desenvolvido em parceria com a multinacional Terracycle, que atua no ramo de resíduos de difícil reciclagem. Ivangela afirma que a multinacional vai oferecer recompensas financeiras para uma instituição sem fins lucrativos para incentivar a reciclagem.
SONORA: Coordenadora Ivangela Duarte
“O Tribunal vai definir através da presidência qual será a instituição sem fins lucrativos ou uma escola ou mais de uma escola que receberá recompensas financeiras resultantes da campanha. Qual é a ideia? É estimular a responsabilidade socioambiental”.
REPÓRTER: Nas próximas semanas, os pontos de coleta serão instalados nas seguintes unidades: Ouvidoria Agrária, Justiça Militar, Coordenadoria dos Juizados Especiais, Casa Amarela, Fórum Criminal de Belém, Fórum Cível da Capital e o Sindicato dos Oficiais de Justiça. No edifício-sede do TJPA, os postos de coleta dos Objetos de Difícil Reciclagem estão instalados na segunda porta giratória do prédio e no Núcleo Socioambiental. Outras informações pelos números operadora 91 3205-3350 e 3205-3390.
Reportagem, Marcela Coelho