Data de publicação: 03 de Junho de 2021, 14:59h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:27h
Ocupando o terceiro lugar na produção mineral brasileira, atrás apenas do Pará e Minas Gerais, o estado de Goiás tem muita representatividade no setor mineral brasileiro, com importantes polos de produção de cobre, ouro, níquel, cobalto, fosfato e nióbio, além de agregados e calcário para corretivo de solos.
O estado ocupa o primeiro lugar na produção nacional de níquel e vermiculita, sendo também o segundo maior produtor de bauxita, fosfato e nióbio e o setor mineral contribui com 21% do total das exportações estaduais. Juntamente com o Distrito Federal, Goiás é o terceiro principal arrecadador de CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração Mineral), tendo registrado uma arrecadação de R$ 121,7 milhões em 2020, o que correspondeu a 1,93% do total arrecadado no País.
Os municípios goianos com maior arrecadação são Alto Horizonte, Crixás, Barro Alto, Ouvidor, Catalão e Pilar de Goiás. O valor da produção mineral, para efeito de arrecadação de CFEM no estado, totalizou R$ 6.3 bilhões em 2020. Em termos de direitos minerários, foram publicadas 29 Portarias de lavra no último ano, o que coloca Goiás e o DF na sexta posição no ranking nacional.
Estas novas portarias significam projetos de novas minas, além da atividade de pesquisa, com 426 requerimentos em 2020. Para discutir os principais desafios ou dificuldades de se minerar no estado de Goiás, Brasil Mineral reuniu representantes de empresas e entidades do setor com atuação no estado abordando questões como licenciamento ambiental, logística, relações com as comunidades e o ambiente de negócios.
E, do ponto de vista das empresas, foram discutidas as oportunidades que existem para que elas possam ampliar sua atuação no território goiano e possibilitar que o estado desenvolva mais o seu setor mineral.
Francisco Alves/Rodrigo Gabai