MEIO AMBIENTE: Comissão aprova projeto que cria o selo Pró-Água

Eletrodomésticos e aparelhos sanitários serão classificados em categorias de eficiência hídrica

 

  • Repórter
  • Data de publicação:
  • Atualizado em:

LOC.: A Comissão de Meio Ambiente aprovou, nesta semana, o projeto que cria o selo Pró-Água, em que eletrodomésticos e aparelhos sanitários serão classificados em categorias de eficiência hídrica. A certificação do selo vai ser bem parecida com o Procel, que indica para os consumidores a classificação dos produtos conforme o consumo de energia elétrica.

O deputado Marcos Abrão, do PPS de Goiás, que é o autor do projeto, ressalta que equipamentos mais eficientes no consumo de água são importantes para um menor impacto ambiental e para o bolso do consumidor, principalmente neste momento de crise hídrica.

TEC./SONORA: Marcos Abrão, deputado (PPS-GO).

"Todo o intuito na criação desse projeto não foi para onerar, ou seja, aumentar preço de produtos, e sim mostrar a eficiência desses produtos na utilização de água. As empresas terão a obrigatoriedade de mostrar qual é a eficiência numa escala para que o consumidor possa avaliar qual é o melhor produto para que ele leve para sua casa e, consequentemente, abaixe a conta de água e nós tenhamos um planeta mais preservado."

LOC.: Segundo o relator do projeto, deputado José Silva Soares, do Solidariedade de Minas Gerais, as empresas vão ter um prazo de 5 anos para se adequarem às determinações.

TEC./SONORA: José Silva Soares, deputado (SD-MG).

"Isso vem no sentido de conscientizar a população e, também, a fábrica de equipamentos, tanto eletrodomésticos como aparelhos sanitários, venham cada vez utilizar menos água e ter mais eficiência. (...) Não dá para adiar medidas de melhor utilização dos recursos naturais, especialmente a água, agora se os cinco anos para fazer essa transição dos equipamentos é evidentemente que vamos debater mais com os setores, mas quando chegar a aprovação final da Lei e a sanção nós termos um prazo que seja adequado à Indústria, mas a escassez de água não dá para adiar mais."

LOC.: O projeto ainda vai ser analisado pela Comissão de Desenvolvimento Econômico e pela Comissão de Constituição e Justiça. Se for aprovado, poderá seguir para o Senado, sem precisar passar pelo Plenário da Câmara.

Reportagem, Cintia Moreira