JUSTIÇA: Cadastro nacional facilita adoção no país
O novo Cadastro Nacional de Adoção (CNA), lançado pela Corregedoria Nacional de Justiça em março, tem facilitado à adoção de crianças no país.
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REPÓRTER: O arquiteto Carlos Alberto adotou em 2014 uma criança mesmo já tendo dois filhos biológicos. Emocionado, Carlos Alberto enfatiza que para ser ter mais um filho, não precisa ser de sangue, basta ter amor.
SONORA: Arquiteto Carlos Alberto.
“Têm pessoas que têm aquela interpretação que pra ser filho tem que ser de sangue, eu acho que pra ser filho, tem que ter carinho, tem que ter amor.”
REPÓRTER: O novo Cadastro Nacional de Adoção (CNA), lançado pela Corregedoria Nacional de Justiça em março, tem facilitado à adoção de crianças no país, simplificando operações e possibilitando cruzamento de dados mais rápido e eficaz. Segundo a Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude, a Ceij, no Pará, existem mais de sessenta crianças e adolescentes entre um e dezessete anos que estão cadastradas e esperam por uma adoção, mas esse número sobe para 838 se for considerado o total que aguarda em abrigos. As crianças que se encontram nos abrigos podem permanecer nas instituições, de acordo com a lei, somente dois anos, mas esse prazo pode ser prorrogado, como ressalta o juiz Sérgio Ricardo Lima.
SONORA: Juiz Sérgio Ricardo.
“A lei diz dois anos para a permanência de uma criança nos abrigos, mas pode ser prorrogada em razão dessa ainda necessidade de se buscar mecanismos de se reaproximar ela da família natural,só na impossibilidade disso que se vai colocar essa criança num cadastro de adoção e esperar os pretendentes habilitados conforma a ordem cronológica da habilitação”.
REPÓRTER: Com a tecnologia do novo Cadastro Nacional de Adoção no momento em que um juiz preenche a ficha de uma criança, ele já é informado pelo sistema se há pretendentes na fila de adoção para aquele perfil. O mesmo acontece se ele está preenchendo a ficha de um pretendente e há crianças que atendem àquelas características. Para a diretora do Abrigo Lar Tia Socorro, Maria do Socorro Rodrigues, adotar é ter o filho como filho biológico, não é somente adotar.
SONORA: Diretora do Abrigo Lar Tia Socorro, Maria do Socorro Rodrigues.
“Pra mim adotar é amor, é ter o filho como sendo filho biológico mesmo, não é só adotar. A todas as pessoas que adotar, elas tem quer ter essa metodologia que é o amor, o amor vale por tudo” .
REPÓRTER: De acordo com dados do Poder Judiciário do Pará, em todas as Comarcas do Estado, estão em andamento mais de dez mil processos relacionados à adoção. Outras informações pelo telefone da Coordenadoria de Infância e Juventude, zero, código da operadora, 91 3205 - 2716 e também pelo e-mail do Cadastro Nacional de Adoção, cna@cnj.gov.br
Reportagem, Storni Jr.